Verão começa com fortes chuvas e ruas alagadas em Campos
22/12/2020 15:18 - Atualizado em 22/12/2020 20:07
Visto como sinônimo de praia e sol, o verão também é marcado por um período intenso de chuvas. A estação mais quente do ano começou nessa segunda-feira (21) e, nesta terça, os campistas já foram surpreendidos com tempestades. A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) é de que chova de 400 a 500 mm até o dia 20 de março, data que encerra o verão. Para esta semana, o volume de chuvas fica entre 25 e 40 mm, segundo o coordenador da Defesa Civil de Campos, major Edison Pessanha. Pontos de alagamento se formaram na cidade, alguns já corriqueiros, como na rua Rocha Leão, que serve de acesso à BR 101, Pelinca e descida da ponte Leonel Brizola, perto do Shopping Popular Michel Haddad.
Em nota, a Prefeitura de Campos informou que equipes da Defesa Civil Municipal receberam três chamados na tarde desta terça-feira: uma queda de árvore entre a rua Voluntários da Pátria e avenida Pelinca, acúmulo de água da chuva em uma travessa no Parque São José e para a rua Rocha Leão. 
A Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Urbana encaminhou um técnico para verificar o cisternão da rua Rocha Leão e a situação já foi normalizada. O órgão informa que, em uma hora, choveu 30 milímetros somente na área central.
Major Edisson explicou que, apesar das fortes chuvas, não há previsão, até o próximo sábado, de ressaca e nem risco de cheias pela região. O coordenador da Defesa Civil aproveitou para fazer um alerta sobre os diversos perigos que as chuvas neste período de verão podem trazer. 
—  Teremos fortes chuvas nos próximos dias, mas não há risco de ressacas e nem de cheias, já que dependem também de outros fatores. O rio Paraíba está com volume baixo, comum nesta época. Começou a chover forte em São Paulo, mas não altera o Paraíba, que faz sua drenagem em outros locais, como canal dos Coqueiros e rio Macaé. O nosso país é campeão em raios, precisamos estar atentos a todas as consequências das tempestades, como raios e queda de árvores — disse major Edisson. 
Fotos: Rodrigo Silveira

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