"O Filho do Homem" estreia nesta quinta (10) no Kinoplex Avenida
09/10/2019 16:20 - Atualizado em 14/10/2019 13:15
Divulgação
Estreia nesta quinta-feira (10) em Campos “O Filho do Homem”, filme dirigido por Alexandre Machafer, natural de Niterói e residente na planície goitacá durante parte da infância e a adolescência, e que tem no elenco o campista Robson Maia. O primeiro longa-metragem feito pela Fundação Cesgranrio conta a história de Jesus Cristo desde a visita do Anjo Gabriel à Virgem Maria, passando pelos milagres e pelas mensagens do Filho de Deus até sua Morte e Ressurreição. Sessão às 20h40 na sala 1 do Kinoplex, cinema do shopping Avenida 28.
“O Filho do Homem” entrou no circuito nacional de cinema no dia 29 de agosto, com exibições em 19 cidades. Em abril já havia passado duas semanas no Cine Odeon, onde teve boa recepção por parte do público, apesar de a história de Jesus já ter sido contada em diversos filmes, entre eles o clássico “A Paixão de Cristo” (The Passion of the Christ, 2004), dirigido por Mel Gibson.
— Foi até uma surpresa para o próprio cinema, porque teve um apelo forte. Em tempos loucos como a gente está vivendo, talvez essa seja a explicação — comentou o ator Robson Maia, que interpreta no filme o apóstolo Judas Tadeu, primo-irmão de Jesus. — Obviamente, a humanidade passa por diversos momentos, mas eu acho que, desde que eu nasci, com meus 36 anos, talvez a gente esteja vivendo um momento muito sombrio. E poder levar essa mensagem de amor, de superação e de esperança; eu fico completamente extasiado. Acho que é no momento certo que vem esse filme — afirmou.
Allan Ralph foi o ator responsável por interpretar Jesus Cristo. Fernanda Martinez, Ingrid Conte, Fifo Benicasa e Lucas Apóstolo são outros nomes do elenco. A produção geral é de Carlos Alberto Serpa. Todas as cenas foram gravadas no Rio de Janeiro, com lugares como o Outeiro da Glória, Palácio do Itamaraty, Forte de Santa Cruz, Ministério da Fazenda, Parque Lage e a Pedreira Singra (Santa Cruz) transformando-se na antiga Jerusalém.
— Podem esperar um filme profundo, onde as pessoas vão ali para enxergar que um Homem veio e deu a vida dele pela humanidade simplesmente por amor. E eu acho que a função da arte está assim: de a gente olhar e conseguir enxergar, de uma forma distanciada, o caos que possa estar passando no momento ou o amor que impera. Então, acho que o espectador pode esperar, no mínimo, se emocionar. O resto é realmente viver essa experiência, assistir o filme — disse Robson Maia.
Antes do avant-première, o diretor Alexandre Machafer, que se considera campista, já havia contado à Folha da Manhã como surgiu a ideia do filme, a partir da série “Bem-Aventurados”, que foi exibida pela TV Aparecida e está disponível no Youtube.
 
 
— Filmamos 29 episódios sobre os milagres e parábolas de Jesus. Decidimos filmar a Paixão de Cristo (Nascimento, Crucificação e Ressurreição) alguns meses depois, quando sentimos que precisava finalizar o projeto. Eu decidi transformar a série em filme. Sempre foi meu desejo rodar um longa-metragem. Telefonei para o roteirista e disse que iria rodar um filme e não uma série. Ele curtiu muito a ideia, e nos reunimos para adaptar o roteiro. Surgiu então “O Filho do Homem”. Eu quis mudar o nome porque também o que filmamos foi diferente da série — explicou na ocasião.
Colunista social da Folha, Ronaldo Vasconcelos marcou presença na sessão de pré-estreia no Cine Odeon para prestigiar o amigo Alexandre. Os comentários são positivos. “'O Filho do Homem' mostra a evolução do diretor Alexandre Machafer, que já há um bom tempo vem desenvolvendo um trabalho de destaque junto à Fundação Cesgranrio, produtora do filme. Gostaria de ressaltar a qualidade do elenco de ficha técnica. Motivo de orgulho para todos”, enfatizou.
Elogios também foram feitos pelo diretor teatral Fernando Rossi, também presente no avant-première. “Muito bom ver uma produção nacional basicamente toda filmada com atores brasileiros e com locações todas no Rio de Janeiro. O Alexandre consegue fazer um filme cujo roteiro é universal de uma forma sensível e emocionante. Orgulho para nós campistas e brasileiros. O filme não deve nada às produções internacionais. E ele já prepara uma nova produção sobre São Jorge, 'Jorge da Capadócia'”, comentou. (M.B.) (C.C.F.)

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