Witzel diz que não vai se meter em eleição da mesa na Alerj
Aldir Sales 06/11/2018 20:30 - Atualizado em 08/11/2018 15:55
Um dia depois de se encontrar com o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano (PT), a imprensa carioca informou, nesta terça-feira, que o governador eleito Wilson Witzel (PSC) não irá se meter na eleição para a presidência da Casa. Além de Ceciliano, também aparecem como postulantes ao cargo os deputados André Corrêa (DEM), Rodrigo Amorim (PSL) e Márcio Pacheco (PSC), que esteve no encontro também.
Segundo a coluna Extra, Extra, da jornalista Berenice Seara, o objetivo da neutralidade de Witzel é não apoiar uma eventual chapa que perca a eleição e, com isso, crie mais oposição ao seu governo. Além de Pacheco, que é do seu partido, o ex-juiz federal tem no PSL de Amorim e do presidente eleito Jair Bolsonaro e no DEM do presidente da Câmara Federal Rodrigo Maia possíveis apoios. O entrave, no segundo caso, é o ex-prefeito do Rio e seu adversário na última eleição, Eduardo Paes, que também está nos quadros do Democratas.
O nome de Ceciliano, no entanto, também não é visto como ruim. Segundo Berenice, durante a reunião na Alerj, Witzel chegou a falar que o petista garantiu a estabilidade do governador Luiz Fernando Pezão (MDB) durante os piores momentos.
Também nesta terça, Wilson Witzel fez uma visita institucional ao prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), no Palácio da Cidade. Acompanhados do vice-governador eleito, Cláudio Castro, eles falaram sobre as necessidades da cidade do Rio e o desejo de renovação da população que marcou as eleições deste ano.
Durante a campanha no segundo turno, Eduardo Paes tentou colocar o nome de Witzel a um eventual apoio de Crivella, que coleciona uma alta rejeição na capital. Na última semana, o governador eleito disse que não daria nenhum cargo ao filho do prefeito. Em resposta, o bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus chamou Wilson de idiota.

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