Urnas escoltadas para seções
Aldir Sales e Virna Alencar 07/10/2018 00:04 - Atualizado em 07/10/2018 20:59
Urnas eletrônicas são distribuídas às seções
Urnas eletrônicas são distribuídas às seções / Isaías Fernandes
Um total de 1.725 urnas eletrônicas que serão utilizadas na região foram transportadas, ontem, para os locais de votação com a escolta da Polícia Militar. Os equipamentos foram testados durante a última semana antes de serem levados para o Sesc campista, onde ficaram acautelados. O trabalho foi coordenado pelo Polo Eleitoral de Campos, no Instituto Federal Fluminense (IFF). Além da PM, 4.500 homens das Forças Armadas também foram convocadas para auxiliar na segurança das eleições no Estado do Rio de Janeiro.
O Polo Eleitoral também ficou responsável pela distribuição das urnas de outras cidades da região. Ao todo, são 93 urnas para a 93ª Zona Eleitoral, que engloba Cardoso Moreira e Italva; 122 em São João da Barra; 125 em São Francisco de Itabapoana; e 112 em São Fidélis. Em Campos, os equipamentos foram distribuídos assim: 308 para a 76ª ZE (Guarus - margem direita da BR 101, Parque Aeroporto e região norte do município); 212 para a 129ª ZE (Serrinha, Imbé, Dores de Macabu, Ibitioca, Rio Preto, Sapucaia, Guarus - margem esquerda da BR 101); 326 para a 75ª ZE (Baixada Campista, parte do Jóquei Clube, Turfe, IPS, Parque Aurora e Parque Imperial); e 315 da 98ª ZE (região central).
Garantia - A Secretaria de Estado de Segurança (SES) divulgou na última sexta-feira que o esquema de segurança para as eleições contará com um total de 40 mil agentes no estado inteiro. Além de escoltar as urnas, os policiais militares também atuarão em todas as seções eleitorais.
As Forças Armadas estarão em apoio à PM. No Norte Fluminense, os homens do Exército irão patrulhar as ruas de Campos, São Francisco de Itabapoana, São Fidélis, São João da Barra e Macaé. No entanto, o juiz Ralph Manhães, responsável pela fiscalização eleitoral, informou que a quantidade de militares que serão deslocados não seria divulgado por questão de segurança.
Passeata pró-Bolsonaro
Passeata pró-Bolsonaro / Virna Alencar
Passeata e o último dia dos presidenciáveis
Com camisas e bandeiras do Brasil, dezenas de campistas realizaram, ontem, uma passeata na área central do município em apoio ao candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL). O grupo ocupou a Praça do Santíssimo Salvador e o Boulevard Francisco de Paula Carneiro, de onde seguiu pelas ruas do Centro. Pelo Twitter, Bolsonaro defendeu “pegar pesado” contra o crime.
No último dia de campanha, o segundo colocado nas pesquisas, Fernando Haddad (PT), esteve no Nordeste e, durante ato na Bahia, prometeu “enquadrar” bancos para diminuir os juros.
Também na região, Ciro Gomes (PDT) encerrou sua campanha no primeiro turno na terra natal, no Ceará, e falou em apoio à educação e à retomada de obras públicas. Assim como o pedetista, Marina Silva (Rede) voltou às origens e, no Acre, disse que presidente tem de governar sem excluir mulher, negro, indígena e população LGBT.
Enquanto isso, Geraldo Alckmin (PSDB) escolheu Bauru, no interior paulista, para fechar os atos do primeiro turno. O tucano afirmou que fará o salário mínimo crescer acima da inflação, caso eleito.
Justiça determina a retirada de fake news
A Justiça Eleitoral determinou a retirada das redes sociais de fake news contra o presidente da Câmara Municipal e candidato a deputado federal Marcão Gomes (PR). Uma das decisões foi direcionada ao ex-vereador Albertinho (Pros), condenado no “escandaloso esquema” da troca de Cheque Cidadão por votos, e data de 20 de setembro. Albertinho publicou um vídeo e afirmou que Marcão estaria distribuindo sacolões em um distrito de Campos. A Justiça entendeu que se tratava de uma informação falsa e determinou a exclusão.
O outro caso envolve o radialista Carlos Cunha. Ele publicou em seu perfil uma pesquisa sem registro, o que é vedado pela legislação eleitoral. A decisão é para que ele exclua a postagem, sob pena de multa diária de R$ 1 mil.
Recentemente, como Christiano Abreu Barbosa mostrou no blog Ponto de Vista, hospedado na Folha 1, e foi também abordado na coluna Ponto Final, que o candidato a deputado federal Wladimir Garotinho (PRP) foi alvo de fake news no aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp. A falsa notícia é de que ele estaria inelegível e seu votos não seriam contabilizados. Na verdade, quem está impedido de ser votado é o pai de Wladimir, Anthony Garotinho (PRP), que foi barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base na Lei da Ficha Limpa.
Fiscais eleitorais vão ao IFF após denúncia
A Justiça Eleitoral de Campos esteve ontem campus Centro do Instituto Federal Fluminense (IFF) após denúncia de que havia material de campanha e manifestações de apoio e de repúdio de professores a candidatos. A coordenadoria de fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral informou que a denúncia dava conta de uma peça teatral com camisas de repúdio a um presidenciável. A informação não foi constatada pelos fiscais durante a inspeção, sendo verificado somente adesivos de campanha no armário de um aluno.
Pelas redes sociais, o Centro Acadêmico Rita Maia (Carim) publicou uma nota oficial. “Estamos cientes da vedação de veiculação de propaganda eleitoral em bens públicos (...). No entanto, reiteramos que as pessoas, não sendo bens públicos, são livres para se posicionarem em qualquer ambiente (...). Consideramos lamentáveis os excessos que vêm sendo cometidos e nos posicionamos em favor do debate político, do incentivo às discussões sobre assuntos que fazem parte da vida cidadã e do respeito aos posicionamentos individuais que não reforcem o fascismo”.
Já a coordenadoria de fiscalização do TRE informou que a diretoria da instituição recebeu os fiscais e franqueou a entrada, sem fazer objeção. “Na ocasião, não foram constatadas as irregularidades apontadas na denúncia, sendo encontrados apenas adesivos de candidatos no armário de um aluno, que foram imediatamente retirados pela direção da unidade”.

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