Foragido da Operação Verde Oliva é preso em Guarus
Jonatha Lilargem 23/10/2018 14:39 - Atualizado em 24/10/2018 14:14
Operação foi realizada no último dia 16
Operação foi realizada no último dia 16 / Antonio Leudo
Um homem que estava foragido da Justiça desde a Operação Verde Oliva, que cumpriu mais de 30 mandados de prisão contra suspeitos de traficarem drogas e cometerem assassinatos em Campos, no último dia 16, foi preso na noite dessa segunda-feira (22) na rua Nova Olinda, no Parque Eldorado, no subdistrito de Guarus.
A Polícia Militar informou que uma equipe da corporação fazia patrulhamento pelo bairro no momento em que viu o criminoso agindo de forma estranha. Ao ver a viatura se aproximando, ele começou a correr, mas foi alcançado pelos militares. Depois que os agentes fizeram uma consulta, eles descobriram que o criminoso estava foragido.
A polícia disse, também, que a suspeita é de que ele esteja envolvido com o tráfico de drogas da comunidade do Sapo II, no Parque Eldorado. O homem foi preso e levado para a 146ª Delegacia de Polícia (Guarus).
Operação fecha cerco contra o tráfico — No último dia 16, uma ação conjunta das polícias Civil, Militar e do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em Campos, resultou na detenção de 28 pessoas, entre prisões e apreensões de menores, incluindo o jogador de futebol Yuri de Carvalho da Silva, de 23 anos, atacante do Campos Atlético Associação. O objetivo foi cumprir 37 mandados de prisão temporária e 40 de busca e apreensão contra uma quadrilha suspeita de tráfico de drogas e homicídios ocorridos em Guarus.
De acordo com a representação encaminhada à Justiça, a investigação da quadrilha teve início após a morte do militar do exército Hugo Soares de Alvarenga, no dia 24 de junho deste ano. Com autorização da Justiça, a investigação contou com escutas telefônicas que verificaram que a vítima foi confundida com alguém de uma facção rival e morta a tiros. As escutas também revelaram que o grupo seria responsável por diversos homicídios a mando do líder Cassiano Soares da Silva Vicente, vulgo “Cotó”, que, mesmo preso na Penitenciária Carlos Tinoco da Fonseca, ordenaria mortes de inimigos de dentro do sistema prisional. Além disso, “Cotó” também definiria quais candidatos poderiam fazer carreatas ou campanhas nas comunidades sob seu domínio e atuaria, ainda, pedindo votos a determinados políticos. O detento teria falado com a mãe que só o candidato dele poderia fazer campanha no Parque Eldorado.
 
 

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