Drama familiar brasileiro na tela do Cineclube Goitacá
Jhonattan Reis - Atualizado em 08/12/2017 13:49
Felipe Fernandes apresentou
Felipe Fernandes apresentou "Elena", / Paulo Pinheiro
“É um filme muito sensorial, que traz emoções fortes, de maneiras distintas, em cada um que assiste”. O comentário foi feito pelo cineasta e publicitário Felipe Fernandes, que apresentou o longa-metragem “Elena” (2012), dirigido por Petra Costa, no Cineclube Goitacá, na sala 507 do edifício Medical Center, no Centro de Campos, na noite de quarta-feira (6).
— O documentário é muito forte. É difícil voltar à realidade depois de ter assistido a “Elena”. Você termina de assistir o filme, mas é difícil de ele sair de você. Além disso, é um trabalho muito bonito — falou Fernandes.
Na trama, ao viajar para Nova York, Elena segue o sonho de se tornar atriz de cinema e deixa no Brasil uma infância vivida na clandestinidade, devido à ditadura militar implantada no país, e, também, a irmã mais nova, Petra, de apenas sete anos.
Duas décadas depois, Petra embarca para Nova York atrás da irmã. Na busca, ela tem apenas algumas pistas, como cartas, diários e filmes caseiros. Petra acaba percorrendo os passos da irmã até encontrá-la em um lugar inesperado.
Felipe apontou curiosidades sobre o documentário exibido.
— Petra Costa começou a fazer esta obra porque sonhou com a irmã dela, que dá nome ao filme. Foi um processo muito longo a realização dele. Tudo começou em 2003. E interessante é que Petra realizou o desejo da irmã, que queria ser atriz de cinema e acabou num filme da própria Petra.
O apresentador da noite ainda descreveu o documentário como um trabalho “corajoso” por expor a intimidade da família da diretora.
Depois da exibição do longa-metragem, a médica Sandra Maria Teixeira dos Santos comentou: “É um filme muito original”.
Já o professor e pesquisador Marcelo Sampaio destacou que o filme foi narrado pela própria diretora. “Logo percebi isso. Este é um filme bom”, relatou.

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