Cervejagosto: Reunião de cervejeiros artesanais campistas é sucesso logo na estreia
Ícaro Barbosa 29/08/2022 23:59 - Atualizado em 30/08/2022 00:03
Existe um antigo ditado Celta que diz ‘boas pessoas bebem boas cervejas’: isso era verdade era há mais de 3 mil anos, e permanece sendo até os dias de hoje, em qualquer canto do globo. Neste sábado (27), em Campos, muitos daqueles que se enquadram nesse ditado participaram da 1ª edição do Cervejagosto, um evento promovido pela Confraria dos Cervejeiros de Campos nos fundos da Aport Seguros, que contou com apresentações artísticas da banda de blues e folk Moonshine Mojo e de Dodó Cunha como Cazuza, que está na disputa o título cover oficial do cantor ao nível nacional.

O Cervejagosto foi uma iniciativa do professor de Geografia e produtor de cerveja artesanal Maurício Lamonica, que reuniu e se juntou a outros nove amigos para produzir — cada um — 30 litros de uma receita especial de cerveja de sua preferência. Eles cumpriram o combinado e, ao todo, foram 300 litros de cerveja produzidos e divididos em 10 variações.

Várias pessoas foram convidadas para participar do evento e ajudaram a custeá-lo. Uma vez lá dentro, o consumo de bebidas era liberado. Sem que nenhum desentendimento ocorresse, principalmente pelo clima extremamente familiar proporcionado pela organização, o evento pode ser descrito da seguinte forma: “uma grande confraternização de amigos e afins, com cerveja e companhia de altíssima qualidade... Uma tarde e noite excepcionalmente gostosa, com cervejas especiais e música espetacular.”

Para quem perdeu a 1ª edição, não há motivo de stress. A 2ª já foi confirmada e é só esperar e riscar um “X” vermelho no dia 19 de agosto, no calendário do ano que vem.

O organizador, Maurício, ressaltou ainda a honra de poder apresentar para os amigos algumas receitas inéditas na região, que ocuparam quase 85% das opções que deslizavam das chopeiras do evento direto para o copo e garganta dos convidados.

— Quase todas as receitas foram inéditas na região, cervejas que não são vendidas em lugar nenhum... nem em locais especializados. Só quem esteve no local teve a chance de experimentar — pontuou.

Foram receitas americanas, indianas, irlandesas, australianas e inglesas, com destaque pessoal para a Porter — um estilo criado nos pubs portuários ingleses e irlandeses no século XVII — que despertou a sensação descrita pelo repórter no momento do evento, e só lembrada no dia seguinte, esquecida e cheia de erros de digitação no bloco de notas, no formato da brincadeira: “parece que tem um anjo mijando na ponta da minha língua.”

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