Um posto de combustível foi fechado preventivamente pela Polícia Federal durante a eleição suplementar para prefeito em Carapebus, neste domingo (7), a pedido da Promotoria Eleitoral. De acordo com a Justiça Eleitoral, duas pessoas foram detidas por flagrantes de crimes eleitorais. Apesar das ocorrências, o pleito transcorreu com tranquilidade até às 17h, quando a votação foi encerrada. Concorrem ao cargo o ex-vereador Bernard Tavares (Republicanos), o atual prefeito interino Dandinho (Avante) e o engenheiro Edward Araújo (PMB).

Segundo a PF, os agentes estão no município para garantia da segurança eleitoral e uma grande fila de veículo em um posto chamou a atenção. Durante a abordagem, não foi constatado que os clientes estivessem utilizando vale combustível de algum candidato, mas uma pessoa foi flagrada enchendo o tanque do veículo supostamente sem pagar. Ela foi levada à 130ª Delegacia de Quissamã, assinou um termo circunstanciado e foi liberada. Porém, a Promotoria pediu o fechamento preventivo do estabelecimento até o encerramento da votação.

A Justiça Eleitoral também informou que um cabo eleitoral de Bernard Tavares também foi flagrado distribuindo adesivos aos eleitores, o que é considerado crime de boca de urna.

Também houve registros de pontos de tumulto em frente aos locais de votação. Por causa de uma movimentação intensa, os policiais foram chamados para a pousada da mãe do candidato Bernard Tavares, onde não foi constatado nenhum crime.

Outro problema durante o pleito tem sido as fake news. Os policiais federais desmentiram os boatos de que teriam feito uma operação de busca e apreensão em uma fazenda ligada ao ex-prefeito Eduardo Cordeiro, que apoia a candidatura de Dandinho.

A eleição suplementar foi convocada depois que a prefeita reeleita em 2020 Christiane Cordeiro (PP) teve o mandato cassado por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Christiane teve as contas de governo reprovadas pela Câmara Municipal e acabou barrada com base na Lei da Ficha Limpa.