Eduardo Bolsonaro com Covid-19 e primeira-dama se vacinou nos EUA
- Atualizado em 24/09/2021 14:29
Divulgação
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), está com Covid-19. O próprio Eduardo postou a informação em sua rede social. Ele estava na comitiva do governo que foi a Nova York no início da semana. Nesta sexta-feira (24), também, o presidente revelou que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, se vacinou nesta semana nos Estados Unidos. A declaração repercutiu, para políticos e infectologistas, a opção de Michelle de se vacinar fora do Brasil é um "absurdo" e um "desprezo" ao SUS e ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Há três dias, outro integrante da comitiva testou positivo:o ministro da Saúde Marcelo Queiroga. De acordo com apuração da TV Globo, antes de Queiroga, um diplomata da comitiva foi diagnosticado com Covid. O governo não confirma a informação nem revela o nome do servidor.
Na entrevista - O presidente Jair Bolsonaro afirmou em entrevista à revista "Veja", publicada nesta sexta-feira (24), que a primeira-dama, se vacinou nos Estados Unidos. Michelle integrou a comitiva presidencial que foi a Nova York por ocasião da Assembleia Geral da ONU.
À revista, Bolsonaro foi questionado se é um mau exemplo o fato de ele ter feito declarações contra vacinas e ter demorado para comprar imunizantes para o Brasil. Foi quando o presidente contou que Michelle quis se vacinar na viagem ao exterior. Bolsonaro reforçou que ele ainda não se vacinou. 
 
"Tomar vacina é uma decisão pessoal. Minha mulher, por exemplo, decidiu tomar nos Estados Unidos. Eu não tomei", revelou o presidente para a "Veja".
Michelle poderia, se quisesse, ter tomado a vacina no Brasil. Em Brasília, cidade onde a primeira-dama mora, a vacinação para a idade dela (39 anos) está aberta desde o dia 23 de julho.
O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), disse que a primeira-dama poderia ter se vacinado no Brasil, para dar exemplo aos brasileiros. Isso, segundo ele, seria patriotismo de verdade, e não patriotismo "da boca para fora".

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