Meia Noite no Museu 2: teatro, curta, visita guiada e histórias de terror
30/10/2019 11:51 - Atualizado em 05/11/2019 14:34
A virada do Dia dos Mortos será uma noite marcada por histórias de terror. A segunda edição do “Meia Noite no Museu” acontecerá nesta sexta-feira (1º), a partir das 20h, no Museu Histórico de Campos. No evento, será encenada, pelos alunos do Curso de Capacitação Teatral Letras em Movimento, a peça “O Assassinato de Donana Pimenta”, além da exibição de curtas-metragens trash, visitas guiadas, músicas e histórias de terror. Em 2018, cerca de 3 mil pessoas participaram da primeira edição do evento.
Os interessados em assistir a performance teatral poderão adquirir a pulseira a partir desta quarta-feira (30), na recepção do Museu. Para isso, é preciso contribuir com 1kg de alimento não perecível, que será doado a instituições filantrópicas do município. No pátio interno do Museu, o DJ Jason estará tocando músicas de trilha sonora de filmes de terror com discos de vinil. Outra atração, será a declamação de poesias ligadas ao folclore campista, declamadas por Sebastião Guerra, na recepção do Museu e a exibição de filmes brasileiros de terror, entre eles a coleção de filmes do Zé do Caixão, por Wellington Cordeiro, no estacionamento do Museu.
Segundo a gerente do Museu Histórico de Campos, Graziela Escocard, o projeto Meia Noite no Museu surgiu da idealização do animador cultural e professor de teatro, Guilherme Freytas, com o intuito de divulgar o Museu. Em parceria foi criada uma metodologia, utilizando a junção entre história regional e teatro, como prática da educação patrimonial, que visa de forma educativa, a reflexão acerca da nossa historicidade.
— Este ano preparamos uma abordagem mais regional possível, a partir de uma pesquisa minuciosa, em referências bibliográficas e de documentos históricos, para elaborar o circuito de visitação aterrorizante pelo Museu com os nossos vultos históricos ganhando vida. Além disso, a performance histórica sobre o assassinato da Anna Joaquina Carneiro Pimenta é uma história que instiga os campistas, pois a senhora era conhecida na cidade por sua generosidade, mas dentro de casa torturava suas escravas com chicotadas e palmatórias levando-a a morte. O mais interessante é que traz todo um simbolismo, pois o julgamento do crime foi realizado aqui no Museu, que foi usado como tribunal do júri da cidade em 1873. Acreditamos assim, que desta forma estaremos fomentando nossa história, propiciando o sentimento de pertencimento e valorização da nossa identidade local — comentou Graziela.
Fonte: Supcom.

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