Gás de cozinha ficará mais barato
19/06/2019 21:09 - Atualizado em 26/06/2019 14:10
Botijão terá novo aumento
Botijão terá novo aumento / Rodrigo Silveira
A nova regulamentação do setor de gás no Rio, anunciada pela Agência Reguladora de Energia e Saneamento do Estado (Agenersa), vai estimular a competitividade ao permitir que outras empresas distribuam gás natural no Rio e, com isso, o preço deve cair, confirmando as projeções anunciadas pelo governo federal.
A expectativa é de que o preço do gás de cozinha caia pela metade em dois anos com a quebra do monopólio, garante ministro Paulo Guedes. Para que isso aconteça é preciso “quebrar” o monopólio do refino do petróleo, nas mãos da Petrobras, e no setor de distribuição. A questão está em análise no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A expectativa do governo federal é que, em até dois anos, o preço do gás de cozinha deve cair pela metade. A projeção foi feita pelo ministro da Economia Paulo Guedes no início de abril. Segundo o ministro, para que isso aconteça é preciso “quebrar” o monopólio do refino do petróleo, atualmente nas mãos da Petrobras, e no setor de distribuição. A questão está em análise no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e ainda não há uma resolução.
“Daqui a dois anos, o botijão vai chegar pela metade do preço na casa do trabalhador brasileiro. Vamos quebrar os monopólios e baixar o preço do gás e do petróleo”, afirmou. Hoje o preço do botijão varia de R$ 60 a R$ 75 no Município do Rio.
De acordo com o ministro, o preço no Brasil do chamado BTU (unidade de medida do gás), custa US$ 12 no Brasil. Segundo ele, no Japão e na Europa esse preço é de US$ 7. Esses países, de acordo com Guedes, não têm produção de gás e importam o produto da Rússia. Nos Estados Unidos, que têm produção de gás, afirmou, o preço é de US$ 3 por BTU. Para o ministro o preço é alto devido ao monopólio da Petrobras. “Vamos quebrar esse monopólio”, garantiu.
De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo, seis empresas respondem por quase 90% do mercado de distribuição.
Os desafios e os entraves do setor de gás natural chegaram a ser temas centrais do evento ‘O Rio em debate’ realizado pela HUB Economia. (A.N.)

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