Presente do "mozão" aquece o comércio
Dora Paula Paes 09/06/2017 20:59 - Atualizado em 13/06/2017 11:56
Comércio
Comércio / Antônio Leudo
O “mozão” de Rogéria Mota, 21 anos, não vai ficar sem presente no Dia dos Namorados, comemorado na segunda-feira. A data deve movimentar no comércio brasileiro cerca de R$ 1,65 bilhão, já descontada a inflação. A cifra representa uma alta de 2,5% em volume de vendas em relação a igual período do ano passado. A estimativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em Campos, segundo a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), estima crescimento entre 3% e 5%.
Alguns fatores, segundo economistas, reforçam a expectativa de alta no Dia dos Namorados, mas não repõe a perda do ano passado. Mesmo assim, eles entendem que, se confirmado, o resultado deve ser comemorado, porque significa que o varejo está tentando se levantar da crise e isso começa a ocorrer com taxas modestas.
Considerado carro-chefe das vendas associadas ao Dia dos Namorados, o segmento de vestuário e acessórios deverá movimentar R$ 564 milhões, alta de 3,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O segmento representa 37% das vendas totais do varejo nessa data.
No segmento de joias e bijuterias, a perspectiva é que o Dia dos Namorados impulsione as vendas em cerca de 10%, em comparação ao ano passado, desbancando, inclusive, os segmentos de chocolates e cosméticos. Essa é a expectativa da Associação de Joalheiros e Relojoeiros do Rio de Janeiro (Ajorio).
Nessa sexta, olhando uma vitrene no Shopping Avenida 28, em Campos, a nutricionista Rogéria Mota estava escolhendo o presente do namorado. “Não sei ainda se compro uma roupa ou um relógio para o meu mozão Alexandre”, disse ela.
— Trabalhamos com um percentual de aumento nas vendas de 5%. Não é o ideal, mas é bom para o comércio que precisa ganhar — disse o gerente da CDL, Nilton Miranda.

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