Campanha para voltar a enxergar
Jane Ribeiro 27/06/2017 22:10 - Atualizado em 28/06/2017 13:32
O sonho de voltar a ver totalmente está cada vez mais perto para Marco Barcelos, que teve sua carreira de cirurgião dentista e implantodontista, interrompida após um erro médico. Ele perdeu 70% da visão e precisa ir ao Canadá para colocar óculos especiais, com uma tecnologia revolucionária. O custo para a viagem e para o primeiro teste está avaliado em torno de R$ 8 mil. A campanha denominada “Ajuda Marco Barcelos a voltar a enxergar o mundo”, está sendo elaborada pela Câmara Júnior de Campos (JCI), pelas redes sociais e pelo blog de Marco, que é hospedado no Folha 1.
Marco foi vítima de um erro médico durante uma cirurgia simples de vesícula. Durante o procedimento, uma falha provocou a falta de oxigenação no seu cérebro. Ele ficou vários dias em coma e quando retornou ficou com sequelas, como a deficiência visual, motora e de fala, mas com o raciocínio totalmente preservado. Marco é membro sênior da JCI de Campos, que ajudou a fundar entidades como CDL, APOE e Hemocentro.
— Estou nesta luta há cinco anos e os óculos vão fazer com que eu possa retornar a minha vida profissional como professor. Estou muito otimista — disse ele.
Segundo o coordenador da Campanha e Diretor de Capacitação de Concurso da JCI, Caio Fernandes, com os óculos especiais, Marco vai recuperar 100% da visão. Quem quiser ajudar pode entrar em contato com a Câmara Júnior, compartilhar a campanha nas redes sociais ou fazer sua doação na Caixa Econômica Federal (CEF), Agência: 0881 e Conta Corrente: 5203-4.
— Essa campanha é para que o Marco faça o primeiro procedimento que é de teste com os óculos. Aqui no Brasil não há tecnologia como essa, somente em Toronto, no Canadá é que esse procedimento é feito. Assim que o teste der positivo vamos fazer uma nova campanha para a compra dos óculos que fica em torno de R$ 9 mil dólares, em torno de R$ 28 mil. Estamos empenhados em conseguir o máximo que pudermos para dar ao nosso amigo a esperança de voltar a enxergar e ter uma vida normal — disse Caio Fernandes.

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