Jovem morre no HFM com suspeita de leptospirose
Matheus Berriel 29/05/2017 20:54 - Atualizado em 30/05/2017 13:20
Hospital Ferreira Machado (HFM)
Hospital Ferreira Machado (HFM) / Folha da Manhã
Um jovem de 18 anos morreu na manhã do último sábado, no Hospital Ferreira Machado (HFM), em Campos, com hipótese de leptospirose, entre as causas. A morte aconteceu dois dias após o paciente, Carlos Henrique Moreira dos Santos, ter tentado, sem êxito, dar entrada na unidade de saúde. A internação só aconteceu após passagem pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e pelo Hospital Geral de Guarus (HGG), onde teve que ficar no corredor na véspera da morte.
De acordo com informações, na noite da última quinta-feira (25), Carlos Henrique teve fortes dores na barriga e dormência em um dos braços. Ele foi levado para o HFM, mas recebeu a informação de que seu caso deveria ser tratado na UPA. Após a internação na UPA, ele teve o quadro agravado. O caso foi considerado gravíssimo, na manhã de sexta-feira (26), com necessidade de hemodiálise, devido ao mau funcionamento dos rins.
Após transferência para o HGG, Carlos Henrique teria ficado no corredor por cerca de três horas, acompanhado por uma enfermeira da UPA e sem os devidos aparelhos. O paciente teve que voltar para a UPA antes de ser transferido para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do HFM, onde a família foi informada de que o elevador estaria quebrado. Por volta das 7h30 de sábado, a família foi informada sobre a morte do jovem.
Em nota, a assessoria de imprensa do HFM informou que, ao dar entrada na unidade, às 20h43, o jovem tinha quadro de insuficiência renal aguda e choque hipovolêmico. O laudo de óbito apontou como causa os dois fatores citados, além de hipótese de leptospirose. “Em virtude da gravidade do quadro, não se pôde concluir qualquer diagnóstico de confirmação de leptospirose. O rapaz foi a óbito às 07h30 do dia 27/5 (sábado)”, diz a nota, que não confirmou o defeito do elevador, mas uma paralisação do mesmo no período das 16h às 17h de sexta-feira para que a empresa responsável pela manutenção pudesse efetuar a troca do cabo de aço da porta: “Depois disso não houve qualquer registro de paralisação do elevador”.

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