Análise para além dos números
Rodrigo Gonçalves 08/01/2023 08:17 - Atualizado em 09/01/2023 17:48
Um dos carros-chefes da Folha da Manhã, desde a sua fundação, é a cobertura dos acontecimentos políticos, sejam eles nos bastidores ou no dia a dia dos legislativos e executivos nas esferas municipal, estadual e federal. Um trabalho evidenciado ainda mais de dois em dois anos, quando acontecem as eleições, a exemplo do que ocorreu em 2022.
Das primeiras movimentações partidárias às posses dos eleitos, os leitores sabem que na Folha não vão perder nada e ainda contarão com uma cobertura diferenciada das pesquisas eleitorais analisadas por especialistas. Em 2022, por exemplo, antes do voto, no primeiro e segundo turnos, a Folha antecipou o resultado da corrida presidencial ao avaliar os números levantados nas ruas e as tendências apontadas neles.
Nessas eleições, quando foram escolhidos deputados, senadores, governadores e o presidente da República, a interação entre os vários veículos de comunicação do Grupo Folha foi outro grande destaque. A notícia ganhou velocidade nas publicações do site e redes sociais da Folha 1, além das transmissões da Folha FM 98,3 e da Plena TV.
Para uma cobertura mais completa, toda a redação se volta ao pleito, que ganha também dedicação integral do diretor de redação, Aluysio Abreu Barbosa. “Comecei no jornalismo com a eleição presidencial de 1989. Foi a primeira pelo voto popular de um Brasil que retomava sua democracia, após 21 anos de ditadura militar (1964/1985). A única, nos últimos 33 anos, em que a própria democracia esteve em xeque. Mas deu o mate na decisão soberana da urna”, comentou Aluysio, em um dos seus artigos publicados no jornal e reproduzido no Blog Opiniões, também assinado por ele.
Durante todo esse ano eleitoral de 2022, a Folha buscou se afastar das paixões, olhando o complexo processo pela objetividade dos números das pesquisas, que revelaram o Brasil dividido entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). A cada divulgação, os números eram avaliados pelo geógrafo com especialização doutoral em Estatística no IBGE, William Passos, além de cientistas políticos.
“Embora tenha sido a eleição a presidente mais polarizada desde a redemocratização do Brasil, em 1985, a de outubro não mostrou surpresa. Não a quem buscou analisá-la objetivamente, noves fora a paixão, pelas tendências reveladas nos números das pesquisas”, comentou Aluysio.
Folha mais uma vez na posse do governador
Tradição na Folha é também estar presente na posse dos governadores do Rio de Janeiro e de deputados estaduais. A cada quatro anos, a equipe do jornal se desloca até a capital e muitas vezes é o único veículo do Norte e Noroeste Fluminense credenciado a acompanhar tudo de perto.
Antes da posse do governador Cláudio Castro (PL), em 1º de janeiro de 2023, a Folha esteve in loco, em dezembro do ano passado, na diplomação dele, reeleito no primeiro turno, e dos eleitos à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), que serão empossados no próximo dia 1º, também com cobertura do jornal para todos os veículos do Grupo.
A posse histórica de Luiz Inácio Lula da Silva, único presidente eleito três vezes pelo voto, também ganhou destaque. O blogueiro da Folha 1 Gilberto Gomes, membro do PT de Campos, passou as informações direto de Brasília para a Folha. Com a ausência do antecessor, Jair Bolsonaro, Lula subiu a rampa do Palácio do Planalto e recebeu a faixa presidencial de cidadãos que representam a diversidade do povo brasileiro. Ele foi saudado por uma multidão, que contou com cerca de 200 campistas que foram de ônibus à cerimônia.
Sinergia para alcançar diferentes públicos
Se no último ano as atenções se voltaram às corridas aos palácios Guanabara e do Planalto, a Folha também não deixou de mostrar todas as polêmicas que tomaram o Legislativo de Campos e que ecoaram no Executivo. Não é de hoje que o jornal acompanha as disputas entre grupos políticos do município, que também são destaques constantes na Folha 1, Folha FM e Plena TV.
Ex-repórter e ex-editora de Política da Folha, a jornalista Suzy Monteiro por muitas vezes ainda contribui com participações no Grupo, como aconteceu na última eleição, ao comentar o resultado das urnas na Plena. Ela relembra com orgulho das grandes coberturas que já fez de eleições entre 2004 e 2019, quando a judicialização dos pleitos se tornou mais evidente em Campos, com cassações de prefeitos e vereadores.
— É um orgulho esse tempo que eu passei na Folha e de ter também ajudado a escrever um pouquinho da história política de Campos e da região. A Folha e a política se misturam, mas se misturam de uma maneira boa. De uma maneira saudável. É uma vitrine que joga luz e também mostra a realidade do jeito que é — relembrou Suzy, que no último pleito fez uma parceria com o jornalista e apresentador da Plena Antônio Filho.
— O cenário de polarização na disputa pela presidência da República nos desafiou na cobertura da votação, demandando diálogo com os apoiadores dos dois candidatos. No estúdio, vivemos o desafio da totalização dos resultados. Nossa equipe foi incansável. No primeiro turno, tive a honra de dividir o estúdio com Suzy e o advogado João Paulo Granja, trazendo análises dos números da votação. No segundo turno, Suzy esteve comigo. O apertado resultado, que anunciou a volta de Lula ao cargo de presidente, foi, sem dúvidas, o fechamento da eleição mais disputada de todos os tempos. Naquele dia, a Plena viveu mais um momento importante de sua tradicional cobertura das eleições, iniciada em 2006 — contou Antônio.
Na Folha FM, o ritmo não foi diferente. O radialista Cláudio Nogueira, junto com Aluysio Abreu Barbosa e outros jornalistas da Folha fizeram uma cobertura em tempo real.

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