Asflucan: Tito Inojosa é reeleito com duas grandes missões
Dora Paula Paes 13/05/2021 18:19 - Atualizado em 13/05/2021 21:01
A Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan) terá Tito Inojosa como presidente e Frederico Veiga como vice-presidente por mais três anos. A eleição para a composição da nova mesa diretora aconteceu nesta quinta-feira (13), quando o nome de Tito foi referendado. Tito continua na empreitada, mas, segundo ele, com dois grandes desafios: encontrar uma máquina colheitadeira para atender ao prazo determinado pela Legislação que põe fim às queimadas e seguir com a limpeza dos canais da Baixada Campista.
Com fôlego e metas, ele vai para mais esse mandato à frente da associação que representa milhares de produtores de cana-de-açúcar na região Norte Fluminense. No caso da colheitadeira, ele explica: “Já trouxemos umas cinco máquinas aqui e não atingiram a finalidade. Estamos vendo mais uma, esperando diminuir a pandemia para ir a São Paulo olhar a máquina e saber se vale a pena. As que trouxemos, infelizmente, nenhuma operou bem”.
A Lei Estadual é de 20 de junho de 2011. Para as lavouras já implantadas em áreas passíveis de mecanização, o prazo para atingir 100% de corte da cana crua expirou em 2020. Já nas lavouras em áreas não passíveis de mecanização da colheita, esse prazo de 100% termina em 2024.
— Outro desafio é a questão da limpeza dos canais da Baixada Campista. Como se sabe, é um desafio eterno. Compramos a Long Reach Hyundai 220LC-9 e estamos tentando fazer. No momento, buscamos parceria com a Prefeitura para a questão do combustível para limpar os canais, por meio da Defesa Civil Municipal — ressaltou Tito.
Sobre ações já implementadas no seu último mandato, ele lembrou do trabalho para baixar o custo da lavoura. “Compramos uma plantadeira, a máquina já está operando muito bem. O trabalho é para baixar custos de fundação de lavouras e colheita. Também trouxemos variedade de cana, que há mais de 10 anos não tínhamos”, explica.
No caso das novas variedades, a Asflucan e a Coagro fizeram um convênio com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), que tem o sistema Ridesa. São cinco variedades já plantadas por meio da parceria, em um viveiro de nove hectares para plantio em 2022 dos associados. Essas canas vieram do estado do Espírito Santo e, de acordo com Inojosa, elas suportam a estiagem. “Estamos plantando agora, um pouco de cada uma, porque o custo dela é caro”, conclui, não sem antes contar que buscam levar novas tecnologias para os pequenos produtores rurais.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS