Furna da Onça: Bruno, Chico, Gil, Jair, João e Rodrigo a favor da soltura
22/10/2019 19:37 - Atualizado em 22/10/2019 19:37
A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu nesta terça-feira (22), por 39 votos favoráveis e 25 votos contrários, a soltura de cinco deputados presos na operação Furna da Onça, um desdobramento da Lava Jato fluminense. Serão soltos os deputados André Corrêa (DEM), Luiz Martins (PDT), Marcus Vinícius Neskau (PTB), Chiquinho da Mangueira (PSC) e Marcos Abrahão (Avante). Se a decisão fosse somente entre os deputados da região, a decisão pela soltura seria com uma margem de vantagem ainda maior.
Dos sete nomes que representam as regiões Norte e Noroeste Fluminense, apenas um foi contra a liberdade para os colegas presos: o macaense Welberth Rezende (Cidadania). Para libertar os deputados votaram Bruno Dauaire (PSC), Chico Machado (PSD), Gil Vianna (PSL), Jair Bittencourt (PP), João Peixoto (DC) e Rodrigo Bacellar (SD). Aliás, Bacellar foi o relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do parecer que recomendou a libertação dos parlamentares.
Os deputados estaduais foram beneficiados por decisão da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), que entendeu ser responsabilidade da Alerj a soltura ou a manutenção da prisão dos parlamentares. Eles estavam presos preventivamente desde outubro de 2018. A Furna da Onça investigou a corrupção entre deputados e empresas privadas, além do loteamento de cargos em órgãos públicos. Apesar da liberdade, eles não poderão reassumir o mandato.

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    Arnaldo Neto

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