Governo do Estado paga os salários dos servidores nesta quarta-feira
13/08/2019 21:33 - Atualizado em 19/08/2019 13:25
O governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Estado de Fazenda, vai quitar nesta quarta-feira — décimo dia útil, conforme o calendário oficial — os salários de julho para 466.973 servidores públicos ativos, inativos e pensionistas. O valor líquido da folha de pagamento de julho é de cerca de R$ 1,76 bilhão. Os pagamentos serão efetuados ao longo do dia, mesmo após o término do expediente bancário.
Em Campos, são 6.983 servidores ativos e aposentados. O volume de recursos injetados no comércio com o pagamento do funcionalismo estadual no município é de R$ 36.2 milhões.
Após audiência pública da CPI da Crise Fiscal do Rio na Alerj, o secretário de Fazenda, Luiz Claudio Carvalho, confirmou que não haverá antecipação do depósito.
“O governo Witzel tem antecipado o crédito quando há condições de caixa. Porém, este mês, não houve viabilidade financeira”.
Assim, os vencimentos de servidores ativos, aposentados e pensionistas serão quitados no 10º dia útil do mês seguinte ao trabalhado.
O governo alerta para os servidores que ainda não fizeram o recenseamento no Bradesco. Como a atualização é fundamental também para manter os pagamentos, quem não regularizou sua situação terá o pagamento de seus vencimentos bloqueado.
Cerca de 19 mil ainda não fizeram o censo de 2018. Mas ainda há chance de reverter esta situação e garantir o crédito: os ausentes poderão comparecer a qualquer agência do Bradesco no país e participar do recenseamento.
Os motivos para tantas ausências só serão de fato esclarecidos ao término do recenseamento em outubro. Concluído o censo, o Executivo poderá constatar e até investigar se muitos dos vínculos dos que não compareceram ao banco são, na verdade, “funcionários fantasmas”.
A atualização cadastral começou em novembro do ano passado, sendo uma das medidas previstas no Plano de Recuperação Fiscal do Estado do Rio de Janeiro para ajudar na identificação de fraudes e combater assim o pagamento indevido de salários, aposentadorias e pensões. (A.N.)
 
 
 
 

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