Jovens sofrem tentativa de homicídio e um suspeito é preso em Guarus
22/04/2019 09:21 - Atualizado em 24/04/2019 18:40
Duas pessoas foram vítimas de tentativa de homicídio na noite desse domingo (21), por volta das 21h30, nas casinhas do Eldorado, em Guarus. Um adolescente de 17 anos, baleado na cabeça e no tórax, foi socorrido para o Hospital Ferreira Machado, em estado grave. A outra vítima, um jovem de 23, foi atingida no tórax e punho e também está internada no HFM. O crime aconteceu na esquina da rua Nova Olinda com Rua 5. Um dos suspeitos do crime foi detido horas após o crime, por volta de 0h30 desta segunda-feira (22), nas casinhas do Parque Santa Rosa, também em Guarus.
De acordo com a Polícia Militar, moradores contaram que dois homens, em uma motocicleta branca, teriam efetuado os disparos. A informação foi confirmada pelo jovem de 23 anos, internado no HFM, que teria reconhecido um dos autores da tentativa, um homem de 25 anos.
Logo em seguida, policiais militares iniciaram buscas pelo suspeito e conseguiram detê-lo na Rua 3, no Parque Santa Rosa. O homem foi levado para a 146ª Delegacia de Polícia (Guarus), onde foi autuado por tentativa de homicídio e permaneceu preso.
Na delegacia, na manhã desta segunda-feira, a mãe do suspeito, uma cozinheira de 46 anos, relatou à equipe de reportagem da Folha da Manhã que o filho estava em casa no momento do crime. “Não foi ele que praticou essa tentativa de homicídio. Ele estava em casa na hora, na rua, com algumas pessoas. Tenho testemunhas disso. Falaram o apelido e disseram que foi meu outro filho, que já está preso há um ano e dois meses, que atirou. Isso é briga de facção, e eles ficam colocando as pessoas injustamente. Meu filho está aqui (na delegacia), mas é inocente e será mandado para a Custódia daqui a pouco. Isso não é justo. Que flagrante é esse? É injustiça o que estão fazendo com o meu filho — afirmou a mulher, ao acrescentar que o filho seria encaminhado à Cadeia Pública Dalton Crespo de Castro.
Comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM), o tenente-coronel Rodrigo Ibiapina reafirmou que os PMs atuaram de acordo com o relato de uma das vítimas.
—É uma ocorrência que foge um pouco à minha alçada, porque os policiais se limitaram a fazer aquilo que uma das pessoas atingidas alegou. Inclusive, a polícia só foi até a casa dele porque foi indicado que tinha sido ele. Agora, a Polícia Civil vai levantar os álibis dele, essa coisa toda. De qualquer forma, a gente apresenta todas as informações na delegacia. O delegado vai ouvir essa versão, mas vai ouvir a versão do cara baleado, dos policiais que fizeram a diligência. Eu não estava na ocorrência, mas, logicamente, confio nos meus policiais. Houve uma vítima que fez uma acusação. Então, vai caber ao delegado e, depois, à promotoria, estabelecer o que aconteceu — ressaltou o comandante.

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