Levar o filho para escolher o material escolar não é a melhor opção para o bolso dos pais, por outro lado, são os lojistas que amam lojas cheias de crianças olhando as capas dos cadernos, escolhendo os lápis e canetas. Após a compra do material didático nas escolas, as papelarias e livrarias são a segunda parada. Além da compra de gramáticas e livros paradidáticos, que podem ser vendidos ou trocados, já foi o tempo de conseguir aproveitar livros de um ano para o outro.

Nesta de ajudar os pais, o Procon Campos informa que é necessário antes de realizar a compra do material escolar, uma pesquisa de preços em estabelecimentos diferentes, para encontrar os locais em que os materiais estejam mais em conta.

Além disso, a pasta esclarece que outro importante ponto, é que as instituições de ensino não podem exigir que o material escolar seja comprado em um local específico e nem obrigar os responsáveis na compra de materiais como: álcool em gel, canetas para lousa, durex, copo plástico, entre outros materiais, que podem ser conferidos nas redes sociais do Procon.

Em caso de dúvidas ou denúncia, de acordo com o órgão, é só entrar em contato pelo telefone (22) 981752561.

Entre os dias 13 e 16 de janeiro, o órgão de Defesa do Consumidor visitou cinco estabelecimentos na cidade. Durante o levantamento, os fiscais coletaram os preços e calcularam o percentual que diferencia o valor de venda entre as lojas, informando o maior e o menor, bem como a variação. Através desses dados foi possível chegar a diferença nos preços de até 698% sobre os produtos, como foi o caso do apontador com depósito, bastante comum na lista de material escolar.

— Eu trouxe minha filha para escolher os cadernos, canetas e lápis. Sei que não é a melhor ideia, mas como ela não vai trocar de mochila esse ano, fizemos esse acordo — conta a mãe de Júlia, de 10 anos, a comerciante Raquel Pessanha, que na segunda-feira (30), estava em uma papelaria no Centro da cidade.