Corpo de Gilson Duarte é sepultado em Campos
Virna Alencar 09/07/2020 14:19 - Atualizado em 31/07/2020 18:15
Com orações, amigos e familiares se despediram, na tarde desta quinta-feira (9), no Cemitério Campo da Paz, em Campos, do engenheiro e empresário Gilson Duarte Rodrigues, que morreu após ser infectado pela Covid-19 e sofrer um infarto. Ele estava internado há cerca de 20 dias no Hospital São José Havaí, em Itaperuna. Gilson era aposentado da Embratel e proprietário do Café Pelinca, localizado no Shopping Pelinca Square Center. Bastante querido na cidade, o empresário deixa esposa, a médica Gisele Sepúlveda, e duas filhas. 
A filha Camile Sepúlveda contou que Gilson não apresentou sintomas de gripe, comuns àqueles que são infectados pelo coronavírus, apenas um cansaço e, após dar entrada no hospital, recebeu diagnóstico de infarto provocado pela Covid-19.
— Não consigo pensar em um exemplo de homem mais íntegro, amável e fiel a Deus. Esse é um momento em que a gente sente toda dor, mas é uma perda momentânea. A gente sabe que a vontade de Deus é perfeita, soberana sobre as nossas vidas. Ele sempre sabe o que é melhor pra gente — disse.
Na ocasião, o pastor da II Igreja Batista, Adonias Junior, pregou palavras de esperança e conforto aos presentes. "A morte para nós cristãos não determina o fim da história. Nós acreditamos, por meio da ressurreição de Cristo, que também ressurgiremos. Então, quando chegamos num momento desse, a gente tem certeza de que o Gilson não partiu, ele entrou na cidade que foi preparada para os santos. É isso que deve confortar o coração da família, na certeza de que nossa história não acaba no túmulo. Existe vida após a morte, na verdade, a verdadeira vida é após a morte. A que vamos iniciar nunca mais terá fim", declarou.
O amigo Sandro Vivaqua falou da relação com o amigo na II Igreja Batista.
— Gilson era uma pessoa maravilhosa, um grande amigo. Nos conhecemos há 15 anos, através de convivência na igreja. Fiz redução de estômago e fiquei 25 dias no apartamento dele no Rio, quando voltei fizemos uma nova amizade, fora dos muros da igreja. Todas as vezes que passava na Pelinca, ia ao comércio dele tomar um café e dar um abraço nele. Homem de Deus, justo e um grande amigo que se vai — finalizou.

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