No dia 23 de dezembro, o deputado estadual Bruno Dauaire, líder do PSC na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), e o empresário Marcelo Mérida, presidente do diretório campista do partido do governador Wilson Witzel, anunciaram a articulação junto ao secretário estadual de Saúde para o repasse de R$ 10 milhões em verbas de custeio para a Saúde Pública campista — R$ 5 milhões especificamente para o Hospital Geral de Guarus (HGG), como prometeu Witzel em visita ao município, em 21 de novembro. O dinheiro deveria cair nas contas do município ainda em 2019. Mas ninguém sabe o que aconteceu.

As assessorias de imprensa do município de Campos e da secretaria estadual de Saúde estão sendo contestadas há alguns dias, para saber se o recurso já chegou ao município ou se a promessa apontada por Dauaire e Mérida ficou pelo caminho. No entanto, não há resposta. Em um dos pontos mais irritantes da burocracia do serviço público deste país, as assessorias informam somente que não conseguiram confirmar a informação com os setores responsáveis. A Saúde de Campos passou por sérios problemas. Qualquer anúncio de recurso é importante. Mais importante que o anúncio é a efetividade da transferência. E ninguém sabe se aconteceu.

A Folha ainda tentou saber, sem sucesso, com Bruno Dauaire se o repasse aconteceu. Para que os aliados de Witzel — um deputado líder do partido do governador na Alerj e outro pré-candidato a prefeito de Campos — não fiquem com a marca da promessa não cumprida, logo no início de um ano eleitoral, o repasse já teria que ter acontecido. Ou, então, ter uma explicação plausível para o atraso. Noves fora a questão eleitoral, que deve ficar mais quente daqui para frente, é um recurso extremamente necessário para todo cidadão usuário do serviço público municipal na área da Saúde. O que ninguém precisa é de bravata.

A secretaria municipal de Educação, Cultura e Esporte de Campos fez uma análise do que considera avanços importantes da pasta no último ano. Entre elas estão o aumento da carga horária de Português e Matemática para os alunos do Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano) e o fim da política de aprovação automática, que será ampliada em 2020 com o encerramento do Bloco Alfabetizador, sistema que impede a reprovação do aluno no 1º e 2º anos de Ensino Fundamental. Além disso, em 2019, foi inaugurado o primeiro Centro Municipal de Educação Integral (Cemei), no Parque Aurora.

O Cemei é um projeto educacional inspirado na ideia revolucionária do antropólogo Darcy Ribeiro. No contraturno, os alunos têm curso de Inglês; oficinas de ciências e sustentabilidade; oficinas de informática; oficinas de linguagens e de experiências matemáticas, com trabalhos lúdicos; oficinas de ciências humanas; reforço escolar; oficinas de artes: canto coral, artes plásticas e instrumentos musicais, em salas apropriadas; dança; lutas; jogos esportivos e de raciocínio, como xadrez e dama.

Prossegue até 28 de fevereiro deste ano o prazo de adesão ao Programa de Recuperação Fiscal (Refis) em São João da Barra. Contribuintes em débito com o município, até 31 de dezembro de 2018, têm a oportunidade de regularizar a dívida. O pagamento poderá ser parcelado ou à vista. Quem optar por pagar à vista haverá uma redução de juros e multas de 90%. Já em até seis parcelas, redução de 60% de juros e multas; 12 parcelas, 45%; 24 parcelas, 30%; e em até 36 parcelas, 15%. Os interessados deverão comparecer ao setor tributário, na sede da Prefeitura, das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira.

O prazo para o alistamento militar online começou na quarta-feira e vai até 30 de junho. As inscrições podem ser feitas no site do Exército, com o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e preenchimento do formulário para validação dos dados pessoais. O alistamento é obrigatório e deve ser feito no ano em que o jovem (sexo masculino) completa 18 anos. O jovem que não tiver acesso à internet ou não tiver CPF deve ir à Junta de Serviço Militar com a certidão de nascimento ou carteira de identidade ou de motorista e o comprovante de residência.