Comércio comemora as vendas
Ícaro Barbosa 26/12/2019 22:47 - Atualizado em 08/01/2020 16:00
O movimento de vendas no comércio de Campos durante o período do Natal superou a demanda do ano passado, segundo lideranças do setor. Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-Campos), Orlando Portugal, houve um aquecimento natural nas vendas, mas nada de mais expressivo.
“Eu não avalio como um crescimento substancial, mas algo natural a esta época do ano. Ainda não fizemos uma estimativa, o que deve ocorrer após o dia 1º de janeiro”, disse Portugal, que estimou em 3% o aumento do volume de vendas. No plano nacional, segundo a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), houve um crescimento de 10% nas vendas em shoppings.
Mais otimista, o diretor da CDL, Felipe Knust aposta em um percentual de 6% em comparação a 2018. “Cada estado ou município vive uma realidade diferente. Nosso Estado busca se recuperar em suas finanças, o município também enfrenta dificuldades, mas vejo este momento com sinais de reação. O saldo positivo de contratações foi superior ao ano passado, isso reflete nas vendas no comercio. O Black Friday foi um outro exemplo. Apesar de ser um produto diferente, foi superior ao de 2018”, analisou.
Ainda mais otimista, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic), Leonardo Castro de Abreu, avalia que o aquecimento neste Natal superou as expectativas, chegando a 10% nas vendas. “Empresários trabalharam bem as campanhas de incentivos às comprar, investiram em promoções e novidades. Nos últimos dias que antecederam o Natal o movimento cresceu bastante, deixando os lojistas satisfeitos”, explicou o presidente da Acic.
Nesta quinta-feira, consumidores voltaram às lojas no Centro de para a troca de presentes. O movimento inclusive ajudou a aumentar as vendas, segundo lojistas. As trocas, no entanto, refletem as expectativas dos lojistas contou a gerente de uma das lojas no Boulevard Francisco de Paula Carneiro. Eduardo Marvila, que trabalha no Porto do Açu, teve que voltar a uma loja do Centro para trocar um tênis. “Eu vim trocar um tênis que minha filha me deu. Infelizmente não coube, eu procurei o mesmo modelo na mesma cor, para não fazer desfeita do que ela havia escolhido. Por isso troquei por um de mesmo modelo em cor diferente”, explicou Eduardo, de 38 anos.
Segundo a gerente de uma loja, Isabela Viana, a procura para as trocas de presentes vêm mais do público masculino. “Só nesta manhã (ontem) aproximadamente umas 20 pessoas vieram aqui com esta finalidade. A procura está sendo grande, desde que abrimos às 9h. Para que a troca seja efetuada o produto tem que estar em perfeito estado e com etiqueta anexada, apresentando o código de barras. O cliente tem até 10 dias para trazer em nossa loja e trocar. Respeitando os parâmetros, nós efetuamos a troca com o maior prazer”, afirmou Isabela. “Os estabelecimentos têm a obrigação de trocar apenas produtos com defeito, e não por arrependimento do comprador, mas a troca fica a critério do lojista. Se o produto apresentar algum vício, o prazo é de 30 dias para uma solução do fabricante. Se o prazo não for respeitado, o comprador pode escolher entre três opções: substituir o produto por outro igual, ter a restituição do dinheiro ou abatimento proporcional ao preço”, informou o superintendente do Procon, Douglas Leonard.
 
 

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