Gil Vianna se coloca no jogo pela Alerj
Aldir Sales 26/12/2018 22:22 - Atualizado em 03/01/2019 16:43
Gil Vianna
Gil Vianna / Folha da Manhã
Em um momento em que o PSL do presidente eleito Jair Bolsonaro volta a entrar de cabeça no jogo pela presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o deputado estadual e campista Gil Vianna – um dos 13 integrantes da bancada do PSL na Casa – se coloca no jogo pela presidência do Legislativo fluminense em 2019. A imprensa carioca especula o nome do deputado eleito Rodrigo Amorim – o mais votado para o cargo em outubro –, mas o próprio Gil Vianna diz que uma possível candidatura dele não está descartada, embora seu nome não tenha sido levantado ainda.
— A eleição para a mesa diretora da Alerj ainda está muito aberta e indefinida. Existe a possibilidade, sim, do Márcio Pacheco (PSC) desistir da candidatura. São muitas especulações, mas o jogo está aberto. Qualquer um pode ser candidato, inclusive eu, por ser um dos mais experientes da bancada, como também do Anderson Poubel, de Maricá, e do próprio Amorim. Mas vamos ouvir o nosso líder Flávio Bolsonaro na próxima semana para decidir qual vai ser nosso posicionamento — disse Vianna.
Márcio Pacheco chegou a ser ventilado como líder do futuro governador Wilson Witzel (PSC), que também faz parte de seu partido. Ele ganhou o apoio do PSL e de outros nomes para a presidência Alerj, mas o desgaste nas últimas semanas com o relatório do Coaf parece ter sido definitivo. O órgão apontou “movimentações atípicas” de nomeados no gabinete de Pacheco na ordem de R$ 25,3 milhões.
O mesmo parecer também fala em “movimentações atípicas” de R$ 1,2 milhão de Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor e ex-motorista do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro.
Além da bancada do PSL e de Márcio Pacheco, também se colocam na indefinida disputa pela mesa diretora a deputada Tia Ju (PRB) – que disse anteriormente que poderia compor com o deputado do PSC – e o atual presidente da Casa, André Ceciliano (PT), que assumiu a cadeira após o afastamento de Jorge Picciani (MDB), preso na operação Cadeia Velha acusado de corrupção. O petista, no entanto, não tem a simpatia dos deputados do PSL.

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