Quaquá sem registro e Clarissa com vaga
Arnaldo Neto e Suzy Monteiro 29/11/2018 10:38 - Atualizado em 30/11/2018 14:48
  • Washington Quaquá

    Washington Quaquá

  • Clarissa Garotinho

    Clarissa Garotinho

O segundo mandato como deputada federal de Clarissa Garotinho (Pros) não está mais sob risco. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou, nessa terça-feira (27), o registro de candidatura do presidente do PT no Rio de Janeiro e ex-prefeito de Maricá, Washington Quaquá. Com o registro negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Quaquá concorreu com uma liminar e foi o mais votado da coligação PT-PC do B (74.175 votos). Se a votação do petista fosse validada e houvesse novo cálculo do quociente eleitoral, Clarissa poderia perder a vaga.
Com 10 vezes menos votos que 2014, Clarissa foi reeleita graças a votação de Otoni de Paula (PSC), da mesma coligação que ela. Otoni recebeu 120.498 votos e “puxou” a filha do casal Garotinho — ela recebeu 35.131 votos. Mas havia o risco de nem assumir o mandato, caso Quaquá revertesse no TSE a situação do seu registro eleitoral.
O presidente do PT fluminense foi considerado inelegível por ter sido condenado pela 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça (TJ) do Rio de Janeiro ao utilizar, quando era prefeito de Maricá, decreto municipal que concedeu, de forma indevida e indiscriminadamente, gratificação de representação de gabinete a mais de cem correligionários e apadrinhados políticos. De acordo com a decisão do TJ, as gratificações, que aumentaram em 100% os vencimentos básicos, foram distribuídas sem qualquer respeito a critérios legais ou administrativos.
Após a decisão do TSE, Quaquá disse ser vítima da mesma “injustiça” que, para ele, persegue o ex-presidente Lula (PT), preso desde abril em Curitiba, condenado em segunda instância pela Lava Jato. 

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