Prefeita de Italva tem cassação confirmada
28/11/2018 23:17 - Atualizado em 30/11/2018 14:47
Divulgação
A prefeita de Italva, Margareth do Joelson (PP), teve negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), na sessão desta quarta-feira, os embargos de declaração – último recurso em segunda instância. Ela foi condenada em primeira e segunda instâncias por, segundo a denúncia, ter prometido emprego para eleitores em troca dos votos, além de pagamento de exame médico em troca de pedido de votos em 2016. A informação foi publicada pela jornalista Suzy Monteiro no blog Na Curva do Rio, hospedado no Folha1.
Com a decisão, os eleitores italvenses terão de voltar às urnas, como já aconteceu em Laje do Muriaé e Aperibé no último dia 28 de outubro, para a escolha de novo prefeito, caso Margareth não consiga um recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Margareth terá que deixar o cargo assim que o TRE comunicar à Câmara Municipal – a não ser que a prefeita consiga alguma liminar – e quem deverá assumir a Prefeitura até a realização da eleição suplementar é o presidente do Legislativo local.
O caso - Três dias antes da última eleição, durante busca e apreensão da Justiça Eleitoral na casa de Margareth, foram descobertas 200 bonecas que, segundo denúncias, seriam distribuídas em troca de voto. Também foram encontrados títulos de eleitor e contas de luz. Isso gerou uma ação de investigação eleitoral movida pelo candidato Léo Pelanca. Embora a ação seja movida por ele, a denúncia que a originou tomou por base elementos descobertos pela própria fiscalização.
De acordo com o ex-prefeito e marido da prefeita, Joelson Soares, o que está ocorrendo é uma injustiça.
— Vamos recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral e provar que não houve nada disso que estão falando. O que está havendo é uma injustiça conosco — afirmou.

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