"Venon" entra em cartaz
03/10/2018 18:48 - Atualizado em 05/10/2018 13:47
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ENTITY_quot_ENTITYVenonENTITY_quot_ENTITY / Divulgação
Diante da farta onda publicitária há a expectativa da estreia, nesta quinta-feira (3), nos cinemas de Campos dos Goytacazes, do filme “Venom”. No entanto, de acordo com a crítica depois de vários sucessos, parece que a Marvel vai amargar seu primeiro grande fracasso desde o lançamento do MCU (Marvel Cinematic Universe): “Venom”, o aguardado filme com Tom Hardy vivendo o simbiótico alienígena, foi detonado por parte da crítica especializada.
O longa teve estreia internacional em Los Angeles, na noite de segunda-feira (1º) e, com isso, acabou o embargo para que os jornalistas de cinema e comics publicassem suas observações sobre o filme. Eles não perdoaram: “Venom” foi apontado como datado, a atuação de Tom foi arrasada e teve até quem comparasse a produção com o péssimo “Mulher-Gato”, que é da DC e estrelado por Halle Berry, uma das maiores bombas entre as dezenas de adaptações dos quadrinhos para os cinemas nos últimos anos.
Com estreia, nesta quinta, no Brasil, “Venom” gira em torno de um dos personagens mais interessantes da Marvel e é um filme de origem, contando como ele surgiu. Eddie Brock, vivido por Tom, é um jornalista que vem tentando derrubar o notório fundador da Life Foundation, o gênio Carlton Drake (Riz Ahmed), uma obsessão que arruinou sua carreira e o relacionamento com sua namorada, Anne Weying (Michelle Williams).
Ao investigar um dos experimentos de Drake, Eddie acaba tendo seu corpo fundido com o alienígena Venom e ganha superpoderes incríveis, assim como a chance de fazer o que ele quiser. Só que Venom é sombrio, distorcido, imprevisível e alimentado pela raiva, o que faz com que Eddie lute para controlar essas habilidades perigosas que ele mesmo acha poderosas e inebriantes.
Nos quadrinhos, um dos temas centrais das histórias é que, como hospedeiro do simbiótico alienígena, Eddie passa cada vez mais a ver as coisas de forma diferente, pela perspectiva do outro — os dois ficam mais interligados, sem saber onde um acaba e o outro começa.
Essa relação, segundo os críticos americanos, é um dos pontos altos do filme e um tema que acreditam poder ser mais explorado em uma possível sequência. O tom sombrio de “Venom” também foi bastante elogiado já que uma das críticas ao MCU é que, por vezes, o humor é privilegiado em detrimento de momentos que pediriam uma narrativa mais sóbria.
Vale lembrar que o próprio Tom Hardy explicou nos últimos dias que de 30 a 40 minutos que ele considerava essenciais do filme foram cortados. Em entrevistas a veículos especializados o ator deixou claro que muito de “Venom” se perdeu na ilha de edição.
Confira algumas opiniões:
“Venom é um filme de parceiros com um homem só, misturado com a história de origem de um anti-herói. Tom faz o filme acontecer como só ele consegue”, garantiu um crítico.
“Sinto muito em dizer que Venom é basicamente um fracasso completo — uma bagunça que parece feito 15 anos atrás, ignorando todo o caminho percorrido pelo gênero de super-heróis nos últimos anos. Além de momentos centrados em Venom, não há nada a oferecer. Não tenha esperanças”, disse outro crítico.
Permanecem em cartaz: “10 Segundos Para Vencer”, “A Freira”, “O Candidato Honesto 2”, “Crô em Família”, “Pé Pequeno”, “Sansão”, “O Que de Verdade Importa”, “Buscando...” e “Um Pequeno Favor”. (A.N.) (C.C.F.)

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