Mulher pede ajuda, falso mecânico rouba carro e vítima localiza bandido
Jonatha Lilargem e Rodrigo Gonçalves 04/05/2018 09:33 - Atualizado em 05/05/2018 11:29
134ª Delegacia de Polícia (Centro)
134ª Delegacia de Polícia (Centro) / Rodrigo Silveira
Um caso inusitado terminou com um carro furtado e com a detenção do suposto autor do crime na noite da última quinta-feira (03) em Campos. Uma cabeleireira dirigia o carro dela, um Palio, pela avenida Pelinca, área nobre da cidade, quando o veículo apresentou um problema mecânico. Então, ela aceitou ajuda do suspeito, que disse trabalhar em uma oficina, mas acabou sendo surpreendida negativamente.
O crime aconteceu no último dia 29, mas o suspeito foi encontrado e detido na quinta-feira, na rua Maria Benedita Gouveia, no Parque Imperial, após uma “arapuca” montada pela dona do veículo e uma amiga, com auxílio da polícia.
De acordo com a PM, a mulher contou que o seu veículo teve uma pane e o suspeito a abordou oferecendo ajuda para solucionar o problema. O homem levou o carro para uma oficina, onde a mulher o procurou algumas vezes nos dias seguintes, após ele não atender mais aos telefonemas. O dono da oficina chegou a informar, em determinado momento, que o suspeito havia saído com o carro para fazer teste e, em outra ocasião, o automóvel não estaria no local, porque o homem estava fazendo um teste.
Foi então que a vítima resolveu iniciar uma investigação por conta própria. Ela conhecia uma pessoa que sabia quem era o suspeito e combinou uma forma de chegar até ele. O suposto mecânico foi chamado para consertar outro automóvel, que estaria em uma casa no Imperial. Foi lá que a mulher identificou o homem, detido em seguida por policiais que o esperavam.
O suspeito ainda teria dito para a polícia que vendeu o carro em Macaé. A dona conseguiu resgatar partes do carro, como bancos e para-choques, indicando que o veículo já foi desmanchado. Ele foi levado para a 134ª Delegacia de Polícia (Centro), onde o caso foi registrado para investigação, mas como estava fora do flagrante, vai responder em liberdade.
Nas redes sociais, a dona do veículo postou as fotos do banco, as chaves e parte do para-choque, únicas partes que foram recuperadas. “O que sobrou do meu carro. O pior, eu continuar dentro da delegacia e ele sair como se nada tivesse acontecido. Estou me sentindo inútil. Vagabundo hoje tem mais direitos do que um trabalhador. Revolta. Uma tristeza sem fim. A ficha não caiu. Até agora, não estou acreditando que isso aconteceu comigo”, disse a mulher.
José Renato
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