Baixada Campista continua sem ônibus
01/02/2018 21:52 - Atualizado em 02/02/2018 14:49
Ônibus não saíram da garagem nesta terça
Ônibus não saíram da garagem nesta terça / Paulo Pinheiro
A Turisguá continua a circular com 50% da frota em Campos, depois de dois dias de paralisação dos funcionários no início da semana. Já a São Salvador continua parada desde último dia 22. Depois de representantes da Prefeitura, consórcio e funcionários da São Salvador se reunirem na última terça-feira (30), o Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) emitiu um novo ofício solicitando retorno das empresas nesta quinta-feira. O órgão também retornou com as operações de combate ao transporte irregular de passageiros.
Os trabalhadores da Turuisguá chegaram a aderir ao movimento da São Salvador, mas voltou operando com 50% da frota nas linhas Penha-Centro, Fazendinha, Estância, Imperial, Carvão, além de Baixa Grande e Goitacazes. Todas as demais localidades da Baixada Campista, até a praia do Farol de São Thomé, continuam contando somente com as vans.
A 1 ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Campos já intimou o município para que resolva o problema, seja obrigando as empresas a cumprirem o que está previsto no edital, ou realizando nova licitação. Até o momento nenhuma das duas medidas foram tomadas. A empresa em paralisação, considerada irregular, e sem respeitar a continuidade de 30% da frota em circulação, vêm sendo notificada e multada pelo IMTT.
Renato Siqueira, presidente do IMTT, disse que o órgão continua fazendo pressão para resolver a situação, que ainda está sem previsão de retorno. “Não tivemos uma resposta deles (empresas). Fizemos um novo ofício hoje, reiterando o que a gente tinha feito anteriormente, solicitando o retorno imediato incluindo a São Salvador. Fica sendo multado o consórcio até que seja cumprido e nós mantemos as exigências. De outra forma, a gente também está buscando outra alternativa, se houver condições legais de fazer, de nós emitirmos ordens de serviços para outras empresas de outros consórcios, para atenderem lá onde não está tendo ônibus”, colocou Renato.
Sobre a fiscalização ao transporte irregular, o Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) considerou que as operações têm percorrido vários bairros e áreas onde foram identificadas maiores concentrações do transporte clandestino, como no Centro. “Nestes dois primeiros dias de trabalhos, as apreensões dobraram, se comparado ao período anterior”. O órgão acrescentou, ainda, que, a partir da próxima semana, as operações serão mais intensificadas. De outubro de 2017 ao início do de janeiro, mais de 1000 veículos foram abordados durante as operações.

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