Reajuste retroativo aprovado na Câmara
Aldir Sales 25/04/2019 10:25 - Atualizado em 27/04/2019 11:27
Rodrigo Silveira
A Câmara Municipal de Campos aprovou, nessa quarta-feira (24), por unanimidade um projeto de lei do gabinete do prefeito Rafael Diniz (PPS) que define como retroativo desde janeiro o reajuste salarial dos agentes comunitário de saúde e agentes de combate a endemias. O aumento salarial foi fixado em R$ 1.250,00, durante votação na sessão no último dia 27 de março.
Inicialmente, o reajuste valia a partir da votação, mas, depois do pleito da categoria, o gabinete do prefeito reenviou o projeto para a Câmara com o valor retroativo. O projeto atende a uma lei federal, com o piso salarial dos agentes fixado em R$ 1.250,00. O valor da remuneração será de R$ 1.400,00 em 1º de janeiro de 2020 e R$ 1.550,00 em 1º de janeiro de 2021.
A aprovação foi unânime e rendeu elogios de situação e oposição. No entanto, o projeto seguinte, também com origem no gabinete do prefeito, causou polêmica. O objetivo é prorrogar por mais um ano os contratos de servidores Fundação Municipal da Infância e Juventude (FMIJ) – que venceriam em maio – admitidos por processo seletivo simplificado. Até maio do ano que vem, o projeto prevê a realização de um concurso público definitivo.
Líder do governo na Câmara, Paulo César Genásio (PSC) explicou que havia admissibilidade jurídica para os dois projetos, mas a oposição questionou o parecer sobre a prorrogação dos contratos na FMIJ. Foi quando José Carlos (DC) foi à tribuna e disparou:
— Todo projeto do governo eles vêm falar algo ruim. Quando era Rosinha (Garotinho) a prefeita, ela demitiu 500 servidores da FMIJ para fazer política. Quando a oposição era governo, não falava assim, agora vêm aqui pagar de bons moços, com as falas mansas.
Na sequência, Josiane Morumbi (PRP), Alvaro Oliveira (SD) e Renatinho do Eldorado (PTC) repudiaram o discurso de José Carlos. Renatinho ainda pediu ao presidente Fred Machado (PPS) a abertura de um conselho de ética. 

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