Moradores do Volare aguardam autorização da Defesa Civil para retornarem
Camilla Silva 06/03/2019 19:03 - Atualizado em 07/03/2019 16:33
Moradores do Edifício Volare, na Pelinca, aguardam autorização da Defesa Civil Municipal para voltarem a morar no local. A empresa que realizou as obras já apresentou o laudo dos reparos realizados ao órgão. O edifício de 14 andares e 28 apartamentos foi interditado temporariamente em novembro do ano passado, depois de um pilar estrutural da garagem, no segundo piso, sofrer uma ruptura e assustar os moradores, com a possibilidade de desabamento, que foi logo descartada.
— Na última quinta-feira, a construtora que está fazendo os reparos no edifício entregou o laudo atestando o reforço estrutural de dois pilares e a construção de mais um, que garantem, com total segurança, o nosso retorno. Ainda existem algumas coisas secundárias a serem feitas, mas o que já foi feito permite o nosso retorno — afirmou o síndico do prédio, Ricardo Ribeiro Gomes.
A Defesa Civil Municipal informou que o laudo apresentado pela empresa e os termos do retorno estão em análise. “Ainda não há previsão para o parecer final do órgão”, acrescentou em nota.
O edifício, localizado na rua Mariano de Brito, em bairro nobre de Campos, foi interditado temporariamente no dia 26 de novembro. Os condôminos e o corpo técnico se reuniram no dia 7 de dezembro passado, para definir as etapas do processo de recuperação do imóvel. O prédio apresentava danos que consistem em trincas e rachaduras de várias posições e dimensões, conforme relatório apresentado na reunião. Em janeiro, uma equipe técnica da coordenadoria municipal da Defesa Civil acompanhou o início dos trabalhos de reforço de estrutura do edifício.
A interdição do prédio ocorreu em consenso com a empresa que já executava obras de contenção e moradores decidiram sair até que os reparos fossem concluídos. O edifício de 14 andares e de alto padrão, que foi entregue há 11 anos, onde residem 28 famílias, foi evacuado no dia 25 de novembro, depois que um pilar estrutural sofreu uma ruptura e por obra emergencial, iniciada 15 dias antes.
À época, de acordo com o major Edison Pessanha, ocorreu, no segundo andar, o esmagamento de uma coluna e havia diferentes pontos com rachaduras, inclusive na fachada, surgidas logo após o rompimento do pilar.

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