Suspeito de participação no sequestro de empresário tem habeas corpus negado
Mário Sérgio Junior 11/02/2019 17:20 - Atualizado em 13/02/2019 15:41
O suspeito de participação no sequestro do empresário campista Cristiano Tinoco e sua esposa, em dezembro de 2018, Junio dos Santos da Costa teve liminar de habeas corpus negada pela desembargadora da Sétima Câmara Criminal do Tribunal de Justiça Maria Angélica Guerra Guedes. Assim como Junio, o empresário José Maurício Ferreira Júnior, apontado como autor intelectual do crime e amigo pessoal das vítimas, também teve liminar negada pela mesma desembargadora. Os dois suspeitos estão presos desde o dia 24 de janeiro, quando ocorreu a Operação Avaritia.
A desembargadora Maria Angélica apresentou a mesma justificativa apresentada no pedido de José Maurício para indeferir a solicitação da defesa de Junio dos Santos. Em seu parecer, a magistrada destaca que “o procedimento se encontra ainda em fase muito embrionária” e, por isso, “sequer há se falar em ilegalidade de plano, mormente porque as razões trazidas pelo impetrante não levam, firmemente, a essa conclusão”.
Além de Junio e do empresário José Maurício, outro suspeito também foi preso na Operação Avaritia, no dia 24 de janeiro: André Ângelo Monteiro, que teve sua prisão convertida em preventiva após uma audiência de custódia realizada no dia 28 de janeiro.
Mais dois suspeitos do sequestro já haviam sido presos. O primeiro foi detido em Grussaí, no dia 3 de janeiro, e o outro, identificado como Marven Chagas Batista, em Feira de Santana, na Bahia, no dia 17 de janeiro, depois de ser perseguido pela polícia de quatro estados.
Sequestro — Na tarde do dia 3 de dezembro de 2018, o empresário Cristiano Tinoco foi abordado após ser chamado pelo nome. Dois bandidos armados renderam o empreiteiro, entraram no carro com ele, foram até o trevo da entrada da cidade (no Contorno), onde outro homem, também armado, passou a integrar a ação. Os três, junto com a vítima, seguiram para a casa do empresário, no Parque Rodoviário. A mulher da vítima chegou à casa e passou a ser refém junto com o marido. Bandidos exigiram um valor em dinheiro, no entanto, como o empreiteiro não tinha a quantia em casa, ligou para amigos e um deles levou cerca de R$ 200 mil à casa da vítima. Após pegarem o dinheiro, os bandidos fugiram, levando o carro da vítima.

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