Serafini e Wladimir dizem que conversa para retirada de ação não existiu
27/12/2018 12:27 - Atualizado em 27/12/2018 12:33
O deputado estadual Flávio Serafini (PSOL) disse, há pouco, por telefone, que a conversa entre ele e o deputado federal eleito, Wladimir Garotinho (PRP), nunca existiu.
A suposta conversa foi divulgada na coluna Informe do Dia, do jornalista Cássio Bruno.
De acordo com Serafini, o processo foi fruto de uma denúncia levada ao PSOL contra Wladimir e Bruno Dauaire (deputado estadual reeleito - PRP): "Não teve participação direta dos parlamentares do partido" afirma o deputado.
Ontem, o próprio Wladimir havia negado a conversa:
— Nunca troquei duas palavras com Serafini, mesmo no tempo em que estive na Alerj (Wladimir foi assessor de Bruno). Basta perguntar ao próprio que verá que esse telefonema nunca existiu. Isso é história de quem quer disseminar fakenews e deixar jornalista ciente de que tem uma fonte furada — afirmou. 
Na petição levada ao TRE, o PSOL junta uma série de fotos e um vídeo como provas da ligação de cabos eleitorais que estariam envolvidos nos supostos crimes e também cita uma possível aproximação dos dois políticos com traficantes de Guarus. O PSOL faz referência, ainda, à operação Verde Oliva, das polícias Civil e Militar, desencadeada em 16 de outubro para prender suspeitos da morte de um militar do Exército. Durante as investigações, uma escuta telefônica foi divulgada na qual o suposto chefe do tráfico no Parque Eldorado fala de dentro do presídio sobre quais candidatos poderiam fazer campanha na comunidade. “Quando consultado o resultado das eleições, verifica-se que o primeiro réu (Wladimir) teve expressiva votação na localidade acima mencionada, sendo o candidato federal mais votado de lá, tal como ocorreu com o segundo réu (Bruno)”, diz a denúncia.
O TRE já determinou a notificação de Wladimir e Bruno.
Leia a matéria completa com o posicionamento de Wladimir no Folha 1.

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    Suzy Monteiro

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