Ambientalista explica sobre o clima após o mês de janeiro ser considerado o mais quente do planeta
Já no norte da Europa, Estados Unidos e nas regiões mais orientais da Rússia, Península Arábica e sudeste Asiático, as temperaturas foram abaixo da média. (R.K.)
O mês de janeiro, em 2025, foi considerado o mais quente do planeta. A temperatura do planeta registrou 1,75 grau Celsius (°C) acima do nível pré-industrial. Foi a maior já anotada pela série histórica do Serviço Copernicus para Mudanças Climáticas da União Europeia, ficando 0,79°C acima da média de 1991-2020 para o mês, com temperatura do ar na superfície de 13,23ºC. O nutricionista de Campos, José Selem Abud Filho, reforça os cuidados com o calor excessivo, já que elevadas temperaturas podem causar danos ao bem-estar, mais específico em idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas. Ele enfatizou que a nutrição é extremamente importante nessa época e orientou sobre o que fazer. O ambientalista Arthur Soffiati explicou um pouco mais sobre o registro do clima quente.
"Devemos distinguir dois tipos de clima: os derivados da natureza e os derivados de ações humanas. No plano natural, já houve temperaturas bem mais quentes e bem mais frias antes e durante a existência da humanidade. As atuais são provocadas por ações humanas. A atual é a mais quente desde 1850, quando começaram as medições mundiais, e derivam das emanações de gases derivados de ações humanas e causadoras do efeito-estufa", ressaltou o ambientalista.
- Aumentar a quantidade de líquidos, variando entre água, água de côco, sucos e isotônico.
- Além da tradicional dica dos 2L de líquidos, siga a regra de multiplicar o peso da balança por 35mL/40mL de líquidos e o resultado indica a quantidade a ser ingerida.
- Consumir frutas ricas em água como abacaxi, mamão, laranja, melancia, melão;
- Fracionar e comer refeições mais leves, para não forçar o coração;
- Utilizar carnes magras como peixe e frango, com menor teor de gordura, além de não usar frituras. Fazê-las cozidas, assadas ou no vapor;
- Ter atenção redobrada com a higienização e conservação dos alimentos, pois o risco de contaminação nessa época, é muito maior.
De acordo com o relatório da instituição divulgado nesta quinta-feira (6), as temperaturas acima da média foram observadas principalmente no sudeste da Europa, nordeste e noroeste do Canadá, Alasca e Sibéria, sul da América do Sul, África e grande parte da Austrália e Antártica.
Já no norte da Europa, Estados Unidos e nas regiões mais orientais da Rússia, Península Arábica e sudeste Asiático, as temperaturas foram abaixo da média. (R.K.)