Familiares e amigos participam da missa de sétimo dia de Letycia e seu filho Hugo
09/03/2023 20:17 - Atualizado em 09/03/2023 20:24
Familiares e amigos participaram, na noite desta quinta-feira (9), da missa de sétimo dia de Letycia Fonseca Peixoto, de 31 anos, assassinada com cinco tiros, e do seu filho Hugo Fonseca Peixoto, que morreu após um parto de emergência ser realizado. O crime que matou a gestante de 7 meses e feriu sua mãe, Cintia Fonseca, aconteceu na noite do último dia 2, no Parque Aurora, em Campos. 
A missa foi realizada na Paróquia Nossa Senhora do Rosário (Igreja do Saco), no Parque Leopoldina, e foi marcada por muita comoção. A mãe de Letycia ainda precisa de cadeiras de rodas para se locomover após ter sido baleada na perna.
 
O que já se sabe sobre o caso
  • A engenheira de produção Letycia Peixoto Fonseca, de 31 anos, estava grávida de sete meses, quando foi baleada dentro do carro da empresa que trabalhava, às 20h58 do dia 2 de março;
  • Letycia foi atingida por cinco tiros: um na face, um no ombro, um na mão esquerda e dois no tórax;
    A mãe de Letycia, Cintia Fonseca, presenciou o crime e foi baleada na perna esquerda ao reagir;
  • Letycia foi socorrida com vida pelo tio, mas morreu logo após dar entrada no HFM, onde um parto de emergência foi realizado;
  • O filho da vítima, que recebeu o nome Hugo, nasceu com 30 semanas de gestação, com 1,725 kg. Ele foi transferido para a UTI da Beneficência Portuguesa por volta das 22h, mas não resistiu e morreu às 8h do dia 3 de março;
  • O bebê Hugo foi registrado pelo avô, pai de Letycia;
  • Material genético do bebê foi coletado no IML;
  • Companheiro de Letycia e suposto pai do bebê, o professor do IFF e empresário Diogo Viola de Nadai se negou a ceder material genético para confronto de paternidade;
  • Cinco suspeitos de envolvimento no crime foram presos:
    > Suspeito de ser o mandante: Diogo Viola de Nadai
    > Suspeito de ser o intermediador: Gabriel Machado Leite
    > Suspeito de ser o atirador: Fabiano Conceição Silva
    > Suspeito de ser o condutor da moto usada no crime: Dayson dos Santos Nascimento
    > Suspeito de ser o proprietário da moto usada no crime: João Gabriel Ferreira Tavares
  • Diogo é casado, mas mantinha um relacionamento com Letycia, com quem morava;
  • Familiares de Letycia contam que a relação dela com Diogo era conturbada, de idas e vindas, e descrevem o companheiro da vítima como uma pessoa fria, inteligente e manipuladora;
  • Segundo a investigação, o intermediador, o atirador, o condutor da moto e o proprietário do veículo receberam R$ 1.250 cada um para executar o crime;
  • Diogo teria tentado apagar histórico de seu celular no dia do crime;
  • Familiares de Letycia informaram que Diogo teria pedido que ela fizesse um empréstimo de R$ 16 mil para pagar dívidas de sua loja;
  • Em depoimento, o suspeito de conduzir a moto na hora do crime admitiu participação, mas alegou que achava se tratar de um roubo;
O que ainda falta saber sobre caso
  • A motivação do crime ainda não foi divulgada ou ainda não foi fechada pela Polícia Civil. No início da investigação, a delegada Natália Patrão chegou a dizer que o crime teria sido passional, mas novas afirmações não foram feitas;
  • Ainda não se sabe qual é a relação do Diogo Viola de Nadai com o intermediário. Gabriel Machado Leite é suspeito de ter sido a ponte entre o mandante e os executores;
  • A arma e a moto usadas no crime ainda não foram encontradas. A arma usada foi um revólver, segundo a Polícia Civil. Já a moto, que seria de João Gabriel Ferreira Tavares, também preso, não teve o modelo divulgado. Em depoimento, ele disse que não viu a motocicleta desde o dia em que supostamente foi furtada;
  • Confirmação da paternidade do bebê Hugo;
  • A delegada Natália Patrão informou que ainda faltam dados e informações que foram solicitadas, por meio da Justiça, de aplicativos e outros recursos tecnológicos que possam ajudar na elucidação do crime;
  • Ainda falta saber também o que a esposa de Diogo disse em depoimento, antes da prisão dele. Os dois não viviam juntos, mas são casados judicialmente.
Fotos e vídeo: Rodrigo Silveira
 

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