Cortejo fúnebre marca a despedida do radialista e ex-presidente do Trianon, Nilson Maria
Um cortejo fúnebre realizado por familiares e amigos marcou a despedida do radialista e ex-presidente da extinta Fundação Teatro Municipal Trianon, Nilson Maria Pessanha, que morreu na noite deste sábado (11), vítima da Covid-19. O cortejo aconteceu na tarde deste domingo (11) e percorreu os principais locais que marcaram a vida de Nilson. Devido à causa da morte ter sido em decorrência do coronavírus, o seputalmento será apenas para familiares próximos, às 15h, no cemitério Campo da Paz.
O cortejo saiu por volta das 13h da capela em frente ao cemitério do Caju e passou, inicialmente, pelo Teatro Trianon. O corjeto também passou pela quadra da União da Esperança, escola de samba campista que era paixão de Nilson, pelo campo do Rio Branco, pela Praça São Salvador e Igreja Boa Morte.
Advogado formado e ex-funcionário do Banco do Brasil, onde se aposentou, foi à frente dos microfones de várias emissoras que Nilson Maria ganhou destaque. Conhecido como o "Dono da Tarde" entre os radialistas, Nilson também foi apaixonado pelo Clube Esportivo Rio Branco e pelo carnaval campista.
Nilson Maria também presidiu a extinta Fundação Teatro Municipal Trianon, de 2005 a 2008. Neste período, desenvolveu, com apreço, a função de administrar um dos maiores teatros do país. Em sua gestão, projetos como “Clube do Choro & Cia”, “Clube do Jazz & Bossa” e “Boa Noite, Amor”, ganharam notabilidade, sendo oferecidos, gratuitamente, ao público. Aos domingos, o “Arte Trianon”, promovia o encontro das famílias, nos jardins do teatro, para atividades recreativas, sempre acompanhadas de apresentações musicais de artistas locais. O Festival Nacional de Teatro (Fenat), também marcou a gestão de Nilson Maria à frente do Trianon, sendo realizado em 2006 e 2007. Outro projeto de destaque elaborado por Nilson foi o "Ouro da Terra".
Vários amigos, familiares e entidades lamentaram a perda do radialista.