12ª Bienal do Livro de Campos: Organização do evento faz reunião com entidades e escritores
A reunião abriu espaço para a escuta de demandas e, também, para o anúncio de iniciativas de valorização dos escritores locais. Antes, na terça-feira (18), um grupogrupo de autores locais Campos divulgou uma carta aberta de repúdio, segundo os 10 que assinam o documento, em decorrência do que consideram negligência com os escritores e artistas locais.
“Estamos no processo final de elaboração da primeira Bienal de Campos viabilizada, em boa parte do aporte de investimento, por meio de leis de incentivo à cultura, como a Lei Rouanet. Para os escritores do município, teremos encontros com autores de renome nacional, além de um espaço para os lançamentos de suas obras. As entidades literárias locais também abrirão espaço, em seus estandes, para lançamentos de livros. Brevemente será divulgado um Formulário Digital por meio do qual o escritor poderá se inscrever para participar da Bienal, autografando sua (as) obras. Nossa Bienal será um momento de celebração”, ressaltou Fernanda.
O encontro contou com as presenças da secretária municipal de Turismo, Patrícia Cordeiro. Participram da reunião: o presidente da Academia Pedralva Letras e Artes, Carlos Augusto Souto de Alencar; o presidente da Academia Campista de Letras (ACL), Ronaldo Júnior; o presidente da Associação de Imprensa Campista (AIC), Wellington Cordeiro; a presidente da Academia de Letras do Brasil – Seccional Campos dos Goytacazes, Sol Figueiredo; a vice-presidente da União Brasileira de Trovadores (UBT) – Seção Campos e do Café Literário Antônio Roberto Fernandes, Gleyde Costa; a representante da Curadoria da Bienal, Nana Rangel; e a assessora Jurídica da FCJOL, Andréa Sodré.
Também se fizeram presentes, na videoconferência, os escritores Ana Souza e Helvio Cordeiro, Luna Affonso, Wilson Heidenfelder, Edda Barreto e Cris Lemos.
A 12ª Bienal do Livro de Campos, que acontecerá entre os dias 28 de março e 6 de abril, no Centro de Eventos Populares Osório Peixoto (Cepop), está em sua fase final de elaboração, explica a presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Fernanda Campos. Na quinta-feira (20), por meio de videoconferência, ela realizou o encontro com representações das entidades ligadas à literatura do município e escritores. A programação será lançada em breve.
A reunião abriu espaço para a escuta de demandas e, também, para o anúncio de iniciativas de valorização dos escritores locais. Antes, na terça-feira (18), um grupogrupo de autores locais Campos divulgou uma carta aberta de repúdio, segundo os 10 que assinam o documento, em decorrência do que consideram negligência com os escritores e artistas locais.
“Estamos no processo final de elaboração da primeira Bienal de Campos viabilizada, em boa parte do aporte de investimento, por meio de leis de incentivo à cultura, como a Lei Rouanet. Para os escritores do município, teremos encontros com autores de renome nacional, além de um espaço para os lançamentos de suas obras. As entidades literárias locais também abrirão espaço, em seus estandes, para lançamentos de livros. Brevemente será divulgado um Formulário Digital por meio do qual o escritor poderá se inscrever para participar da Bienal, autografando sua (as) obras. Nossa Bienal será um momento de celebração”, ressaltou Fernanda.
O encontro contou com as presenças da secretária municipal de Turismo, Patrícia Cordeiro. Participram da reunião: o presidente da Academia Pedralva Letras e Artes, Carlos Augusto Souto de Alencar; o presidente da Academia Campista de Letras (ACL), Ronaldo Júnior; o presidente da Associação de Imprensa Campista (AIC), Wellington Cordeiro; a presidente da Academia de Letras do Brasil – Seccional Campos dos Goytacazes, Sol Figueiredo; a vice-presidente da União Brasileira de Trovadores (UBT) – Seção Campos e do Café Literário Antônio Roberto Fernandes, Gleyde Costa; a representante da Curadoria da Bienal, Nana Rangel; e a assessora Jurídica da FCJOL, Andréa Sodré.
Também se fizeram presentes, na videoconferência, os escritores Ana Souza e Helvio Cordeiro, Luna Affonso, Wilson Heidenfelder, Edda Barreto e Cris Lemos.
A escritora Cris Lemos é uma das autoras locais que assinou o documento. “Nós autores não fomos informados sobre nada pertinente, e descobrimos que alguns foram contratados mediante a pagamento, enquanto outros nem espaço para expor conseguiram”, disse ela sobre a necessidade da carta. Em 2024, Cris foi uma das autoras de Campos a expor na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, com a obra “Desabafo de mãe”.
Quanto à reunião Cris ressalta: “A impressão que tive, é que tentaram justificar um espaço de dois anos e meio para se programar o evento mais importante cultural da cidade, e não vão conseguir entregar na dimensão que deveria”.
Presidente do Comcultura relebra cancelamento da Bienal
A presidente do Conselho Municipal de Cultura (Comcultura), Anna Franthesca de Souza, que não participou da reunião de quinta-feira (20), é outra que acompanha todo o enredo em relação a elaboração da 12ª Bienal do Livro de Campos, que seria realizada em 2024. Segundo ela, os escritores de Campos já vêm denunciando descaso na elaboração do maior evento cultural de Campos desde o ano passado, quando foi cancelado. Anna também não se espanta com o clima de ansiedade que toma conta dos autores locais, quanto a mais detalhes do evento.
"O processo foi aberto pela antiga presidente da Fundação Cultural, Auxiliadora Patrão, para (a Bienal) ser viabilizada através da Lei Rouanet, mas ele não foi cuidado da forma que deveria e, após inúmeras denúncias através do Conselho, eu vi pessoalmente que havia-se cancelado no próprio sistema por falta de acompanhamento. Realmente, para mexer com esse tipo de captação de recursos precisa de profissionais capacitados, o que não é o caso da Fundação. Por exemplo, recentemente houve um encontro com o Ministério da Cultura, com os novos prefeitos e prefeitas e representantes de todos os municípios do Brasil, e mais uma vez, nossos representantes de Campos, seguiram omissos, não foram e nem enviaram representantes, infelizmente", relata. (D.P.P.) (A.N.)
"O processo foi aberto pela antiga presidente da Fundação Cultural, Auxiliadora Patrão, para (a Bienal) ser viabilizada através da Lei Rouanet, mas ele não foi cuidado da forma que deveria e, após inúmeras denúncias através do Conselho, eu vi pessoalmente que havia-se cancelado no próprio sistema por falta de acompanhamento. Realmente, para mexer com esse tipo de captação de recursos precisa de profissionais capacitados, o que não é o caso da Fundação. Por exemplo, recentemente houve um encontro com o Ministério da Cultura, com os novos prefeitos e prefeitas e representantes de todos os municípios do Brasil, e mais uma vez, nossos representantes de Campos, seguiram omissos, não foram e nem enviaram representantes, infelizmente", relata. (D.P.P.) (A.N.)