Firjan exerce papel de apoio
15/10/2021 19:32 - Atualizado em 16/10/2021 15:20
Karine Fragoso
Karine Fragoso / Divulgação
As matrizes diversas de energia vêm se consolidando no Estado do Rio de Janeiro. E dentro do processo, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) exerce seu papel de contribuir no avanço do desenvolvimento.“A partir do petróleo, a região atrai novas usinas térmicas a gás natural e também de energia solar, eólica e, em breve, de hidrogênio. Além disso, a própria indústria de petróleo e gás também investe em processos produtivos mais limpos”, explica Karine Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan.
A indústria de petróleo e gás possui infraestrutura que ainda será usada por muitos anos, de acordo com Karine, gerando emprego, renda e royalties; em paralelo, as companhias ampliam seus horizontes de atuação. E o que não falta no Norte Fluminense são projetos.
“Temos uma região que, por ser em grande parte uma planície, é beneficiada por outras fontes de energia, como a eólica e a solar, além das perspectivas de desenvolver o uso do hidrogênio no Porto do Açu”, avalia Francisco Roberto de Siqueira, presidente da Firjan Norte Fluminense.
O debate da Firjan também tem ocorrido via Websérie Novas Energias, como aconteceu no último dia 21 de setembro. A pauta foi a geração eólica offshore. Existem atualmente cinco projetos de empreendimentos em fazendas eólicas offshore no estado.
Para contribuir com o debate, o modelo holandês foi apresentado pelo cônsul-geral adjunto Niels Veenis, chefe do Setor de Energia Brasil do Consulado dos Países Baixos no Rio. “O segredo da expansão é diminuir o risco do negócio para o empreendedor. Por isso, nosso governo faz os estudos técnicos, ambientais, o planejamento espacial e garante a compra de energia”, explicou Veenis.
Daniel Vieira, assessor da Diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), considerou o evento produtivo e importante para a regulação da energia eólica no Brasil e disse que vai estudar como aproveitar o modelo holandês na realidade brasileira. Segundo Daniel, a Aneel vai colocar sua agenda regulatória para consulta pública em breve, incluindo a situação das eólicas.

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