Zinco E Covid-19
08/05/2021 06:58 - Atualizado em 23/05/2021 07:31
sintetica.com.br
Pesquisadores do Hospital Del Mar (Barcelo, Espanha) realizaram um estudo com 249 pacientes infectados pelo novo coronavírus. 
Os dados mostram uma relação clara entre as taxas de zinco no sangue e a evolução da infecção. 
Foi observado que os pacientes com pouco zinco apresentaram piores quadros inflamatórios, maior mortalidade e uma recuperação mais demorada e com mais sequelas. 
O zinco é um mineral essencial e a sua função nos quadros gripais já é estudada há um bom tempo.  
Os pesquisadores associaram piores evoluções a pacientes com taxas sanguíneas de zinco inferiores a 50 mcg/ dl. 
Segundo o estudo, um em cada cinco pacientes com covid e baixa taxa de zinco faleceram, enquanto pessoas com covid e zinco acima de 55 mcg/dl apresentaram apenas 5% de mortalidade.
As melhores fontes alimentares desse mineral são amendoim, camarão (e outros crustáceos), castanhas, carne vermelha, ostras, gema de ovos, chocolate amargo, feijões, grão de bico e frango. 
Para os adeptos de alimentação alternativa, as sementes de abóbora secas e de linhaça também figuram entre boas fontes desse oligoelemento.   
Lembrando que as necessidades diárias são de 7 mg de zinco e a maioria dos polivitamínicos atinge essa marca. 
O excesso desse mineral pode acarretar redução na absorção de cobre, com sintomas de diarreia, sonolência, fraqueza, náuseas e vômitos.  
 
 
 
 
 

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    Leonardo Gama

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