Pesquisadores do Hospital Del Mar (Barcelo, Espanha) realizaram um estudo com 249 pacientes infectados pelo novo coronavírus.
Os dados mostram uma relação clara entre as taxas de zinco no sangue e a evolução da infecção.
Foi observado que os pacientes com pouco zinco apresentaram piores quadros inflamatórios, maior mortalidade e uma recuperação mais demorada e com mais sequelas.
O zinco é um mineral essencial e a sua função nos quadros gripais já é estudada há um bom tempo.
Os pesquisadores associaram piores evoluções a pacientes com taxas sanguíneas de zinco inferiores a 50 mcg/ dl.
Segundo o estudo, um em cada cinco pacientes com covid e baixa taxa de zinco faleceram, enquanto pessoas com covid e zinco acima de 55 mcg/dl apresentaram apenas 5% de mortalidade.
As melhores fontes alimentares desse mineral são amendoim, camarão (e outros crustáceos), castanhas, carne vermelha, ostras, gema de ovos, chocolate amargo, feijões, grão de bico e frango.
Para os adeptos de alimentação alternativa, as sementes de abóbora secas e de linhaça também figuram entre boas fontes desse oligoelemento.
Lembrando que as necessidades diárias são de 7 mg de zinco e a maioria dos polivitamínicos atinge essa marca.
O excesso desse mineral pode acarretar redução na absorção de cobre, com sintomas de diarreia, sonolência, fraqueza, náuseas e vômitos.