Filme "Em Pedaços" mostra essência de drama familiar
Jhonattan Reis 03/05/2018 17:37 - Atualizado em 04/05/2018 19:55
Antônio Leudo
“A resposta para o problema imposto no filme é justamente o ser humano”. O comentário foi feito pelo psicanalista, dentista e ator Luiz Fernando Sardinha, que apresentou o longa-metragem “Em Pedaços” (Aus Dem Nichts, 2017) no Cineclube Goitacá, nessa quarta-feira (2). O filme, do diretor Faith Akin, alemão de ascendência turca, foi aplaudido, logo após subir os créditos, pelos cineclubistas.
— É um filme que vi pela primeira vez tem, no máximo, 20 dias. Achei um drama muito interessante, porque o diretor é de origem turca e trata de um tema muito relevante, que é a xenofobia. Além disso, ele também aborda um tema pessoal e psicológico muito grande. O diretor teve uma sacada fundamental com esta obra — comentou Sardinha.
O apresentador da noite elogiou o trabalho da atriz Diane Kruger, que interpreta a personagem principal.
— Este drama familiar faz com que a personagem fique totalmente perdida, atormentada. A Diane, que já foi bailarina e manequim, representou muito bem durante todo o filme. Ela foi tão brilhante que recebeu indicações e premiações em vários festivais. Também gostaria de ressaltar o ator que faz o advogado dela, o Denis Moschitto, que é bem conhecido e faz um ótimo trabalho.
Após a sessão, o advogado e publicitário Gustavo Oviedo destacou o final do filme.
— Achei original. Isso porque a gente espera sempre que o lado da compreensão e da justiça sobressaia, porque é o que costuma haver nos filmes. Mas a personagem parte para a violência e o suicídio — disse.
Já o professor e pesquisador Marcelo Sampaio citou o roteiro.
— Ele tem duas partes muito impressionantes. A primeira delas é quando ela desiste de matar o casal que matou a família dela. A segunda, quando ela acaba tomando a decisão de matar os dois e se matar junto — falou.
Em seguida, Sardinha relatou: “Realmente. É um filme bem forte, que mantém o telespectador atento o tempo todo”.

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