Marcão: "Wladimir repete prática do pai"
Suzy Monteiro 25/12/2018 15:01 - Atualizado em 27/12/2018 17:52
Semana passada, o Psol estadual pediu a cassação dos deputados eleitos Wladimir Garotinho (federal) e Bruno Dauaire (estadual), ambos do PRP, por suposta compra de votos na última eleição. Ao falar sobre o assunto, em um vídeo postado em rede social, Wladimir creditou o fato a uma suposta ligação da legenda com o PT, que já teve em seus quadros o vereador Marcão Gomes (PR) e o “elege” como seu “principal adversário”. Já Marcão diz que Wladimir repete o pai: “Ao invés de cuidar de se defender das acusações que lhe foram imputadas, quer colocar no campo político. Mesma prática de seu pai, que gosta de se fazer de vítima dos crimes que já cometeu”. E acrescenta: “Não entendi o fato dele ter me colocado como seu principal adversário. Sou vereador, trabalhando no mandato que a população me conferiu. Ele deve estar sentido de ter perdido pra mim nas urnas nas últimas eleições”.
O Psol pediu a cassação por suposta compra de votos na última eleição. Na petição encaminhada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o partido junta uma série de fotos e um vídeo como supostas provas da ligação de cabos eleitorais que estariam envolvidos nos supostos crimes e também cita uma possível aproximação dos dois políticos com traficantes de Guarus.
No vídeo, Wladimir disse que o Psol é um partido de extrema esquerda, com ex-militantes do PT: “O mesmo partido do meu principal adversário em Campos, que é o Marcão, candidato do prefeito Rafael Diniz.”, afirmou, sem falar sobre as denúncias.
Marcão diz que Wladimir deveria “cuidar de se defender”.
— Mesma prática de seu pai que gosta de se fazer de vítima dos crimes que já cometeu. No caso dele, pelo que li na imprensa, existem indícios do cometimento de crimes eleitorais. Isso não cabe a mim julgar, o MP e a Justiça Eleitoral irão analisar o conteúdo da denúncia — disse.
O vereador mais votado em 2016 e que recebeu para deputado federal 40.901 votos, contra 39.398 votos de Wladimir, mas não foi eleito, afirma que a hora é de trabalho e não de divergências: “Ele deveria esquecer as diferenças que temos e ter foco no trabalho pra ajudar a nossa região e torço pra que ele tenha um mandato produtivo, pois a população do Estado do RJ precisa”.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS