Witzel reunido com Braga Netto
19/11/2018 21:15 - Atualizado em 20/11/2018 11:57
O governador eleito do Rio, Wilson Witzel (PSC), se reuniu, na tarde desta segunda-feira, com o comandante Militar do Leste e atual Interventor Federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro, general Walter Braga Netto. Logo após, Witzel disse que não sabe se conseguirá convocar três mil novos policiais militares concursados a partir de janeiro, uma promessa de campanha. A convocação vai depender de avaliação do projeto do orçamento que está em tramitação na Assembleia Legislativa (Alerj). Ele também anunciou que um plano de segurança para o Rio será apresentado até o final de dezembro e só depois disso ele irá decidir pela prorrogação do decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) por mais 10 meses no estado. Ele disse que irá conversar antes sobre a necessidade da manutenção da GLO com o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Enquanto isso, Campos já contabiliza 208 só este ano.
Witzel afirmou, também, que o legado deixado pela intervenção federal para o Estado será fundamental para que, a partir de janeiro, as polícias Civil e Militar possam trabalhar com mais eficiência.
— O general Braga Netto me apresentou as questões que ainda serão necessárias a partir de 1° de janeiro, com o fim da intervenção. Trata-se da consolidação das compras que estão sendo agora empenhadas, dentro do total de R$ 1 bilhão que veio com a intervenção, para que as polícias civil e militar possam continuar fazendo o seu trabalho de forma adequada. Esse material, novos equipamentos, veículos e outros insumos necessários, vai ser consolidado de janeiro até o dia 31 de julho — afirmou Witzel.
O governador eleito disse ainda que irá avaliar, até o fim deste ano, a necessidade de solicitar ou não ao governo federal, para o ano que vem, a prorrogação do instrumento da Garantia da Lei e da Ordem. É por meio da GLO que as Forças Armadas podem apoiar o governo estadual em operações pontuais e desde que solicitadas pelo governador: “Ainda não tomei essa decisão. Antes, é necessário que se conclua a transição. Só depois da apresentação do nosso plano de segurança, que será feita até o fim de dezembro, teremos melhores condições para avaliar essa questão”, explicou o governador. (S.M.) (A.N.)

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