Condenados pelo TRE e candidatos à Alerj
Suzy Monteiro 17/08/2018 10:00 - Atualizado em 20/08/2018 15:29
  • Thiago Virgílio

    Thiago Virgílio

  • Kellinho

    Kellinho

Afastados da Câmara por decisão judicial desde março, após terem a condenação na Chequinho confirmada pelo plenário do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Thiago Virgílio (PTC) e Kellinho (Pros) registraram suas candidaturas para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj). Caberá à Corte Regional deferir ou não os registros, com base na Lei da Ficha Limpa, cabendo recurso a Brasília. Até o fechamento desta edição, a Folha não tinha conseguido falar com os dois vereadores afastados.
Thiago Virgílio foi reeleito para a Câmara de Campos em outubro de 2016. Mesmo recebendo 3.360 votos, ele não foi diplomado em dezembro daquele ano por já responder a uma Ação Penal na Chequinho. Em janeiro de 2017, ele foi condenado na esfera cível-eleitoral da Chequinho. Em junho do mesmo ano, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Virgílio tomou posse.
Porém, teve que deixar o Legislativo em março, porque seu recurso foi rejeitado pelo TRE. No lugar de Thiago Virgílio, entrou Carlinhos Canaã, também condenado na Chequinho e também afastado. Apesar de convocado, Beto Cabeludo não assumiu por ter outros compromissos profissionais. Quem ficou com a cadeira foi Renatinho do Eldorado.
Fora da Câmara, mas não da política, Virgílio anunciou a candidatura em rede social.
— É com muita alegria que venho informar e compartilhar com vocês que na tarde de ontem, assinei o meu registro de candidatura a deputado estadual e ontem (quarta) a noite mesmo já foi gerado o nosso CNPJ de candidato... Sabemos que iremos enfrentar algumas batalhas jurídicas em relação a nossa candidatura e que não será fácil, mas essa questão nós deixaremos por conta dos nossos advogados e pelo nosso bom Deus que é quem guiará a nossa empreitada. Porque o que eu vou fazer mesmo é ir para as ruas conversar com as pessoas e pedir votos — disse o vereador afastado, acrescentando que dará total apoio à candidatura de Garotinho.
Outro que também está afastado do Legislativo por condenação na Chequinho e que se lançou candidato a deputado estadual foi Kellinho. Na eleição de 2016, então no PR, ele recebeu 3.374 votos, mas, a exemplo de Virgílio e outros quatro políticos, não recebeu o diploma, o que ocorreu ano passado. Ele também deixou a Câmara no final de março, quando seu recurso foi negado pelo TRE. 

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