Rede e suplente falam sobre ação por mandato de Marcão
Suzy Monteiro 04/05/2018 22:40 - Atualizado em 07/05/2018 16:47
A Executiva estadual do partido Rede Sustentabilidade e o suplente Thiago Miquilito manifestaram-se, nesta sexta-feira (4), sobre o ingresso na Justiça Eleitoral pedindo o mandato do vereador Marcão Gomes. Presidente da Câmara de Campos e pré-candidato a deputado federal, Marcão deixou a legenda e filou-se ao Partido da República (PR). De acordo com o porta voz estadual do Rede, Sérgio Reimol, não houve contato do parlamentar com o partido para comunicar a desfiliação. A decisão, então, foi seguir o estatuto e pedir o mandato por infidelidade partidária.
Segundo Reimol, a Estadual chegou a entrar em contato com a Nacional e foi decidido pela ação judicial.
- Quando um vereador faz um momento deste tipo, o comum seria que entrasse em contato com suas bases, o que não aconteceu. Agora, vamos aguardar os procedimentos legais - afirmou.
Em nota, o suplente Thiago Miquilito declarou: “No dia 3 de abril do decorrente ano, o vereador Marcão requereu sua desfiliação do Partido Rede Sustentabilidade pelo qual foi eleito. Ato contínuo, mais precisamente no dia 6 de abril de 2018, requereu sua filiação ao Partido da República — PR, a qual foi aceita. Desse modo, entendemos que tal conduta pode caracterizar infidelidade partidária por parte do vereador Marcão junto ao Partido Rede Sustentabilidade, uma vez configurada pela Justiça Eleitoral como uma desfiliação sem causa justa”.
Presidente municipal, Carlos Antônio Martins Barreto, o Totonho, explicou que “como não temos comitê de ética na municipal, não tivemos gerencia sobre o assunto aqui”.
Já à Folha, Marcão afirmou que sua desfiliação ocorreu dentro das “normas que incidem sobre este caso”. E acrescentou: “O que observamos é que há uma desconexão entre as informações e os fatos dentro do próprio partido, mas de qualquer forma irei responder a qualquer dúvida e demonstrar que todos os requisitos da legislação foram cumpridos. Agora o que é de se estranhar é a antecipação na divulgação de fatos que sequer constam na base de dados do TRE e que possivelmente se deve a ações com intuitos inconfessáveis praticadas pelos meus adversários políticos”.

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