Após visita a Bolsonaro, Tarcísio defende anistia e diz que é triste ver a situação do ex-presidente
Hevertton Luna 29/09/2025 15:37 - Atualizado em 29/09/2025 17:33
 Tarcísio de Freitas em visita a Bolsonaro, junto o senador Flávio Bolsonaro
Tarcísio de Freitas em visita a Bolsonaro, junto o senador Flávio Bolsonaro / Wilton Junior/Estadão Conteúdo
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em visita, nesta segunda-feira (29), ao ex-presidente Jair Bolsonaro defendeu a anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro para a "pacificação" do país. Ele também afirmou que é "triste" ver a situação de saúde de Bolsonaro (PL).
O encontro durou cerca de três horas e, ao final, o governador de São Paulo deu entrevista a jornalistas.
"O presidente está passando por um momento difícil. É nesse momento difícil que os amigos têm que aparecer, têm que dar a mão, têm que prestar solidariedade. É muito triste ver o presidente na situação que ele está, conversando e soluçando", relatou Tarcísio.
O governador disse que o PL da Anistia não foi pauta da conversa com Bolsonaro nesta segunda, mas Tarcísio defendeu a aprovação da proposta como um "caminho de pacificação do país".
"Eu acredito, sim, em um caminho de pacificação, acho que muitas pessoas que estão presas não sabiam o que estavam fazendo. Já cumpriram, já entenderam que toda depredação é deplorável, é condenável. A gente não pode, e não é falar de privilegiar, de uma reincidência, uma impunidade, é reconquistar um caminho para paz. Na minha opinião, o caminho para a pacificação é a anistia", disse.
O governador afirmou que ele e Bolsonaro não trataram sobre candidatura da direita ao Palácio do Planalto. Aos jornalistas, Tarcísio disse que é candidato à reeleição ao Palácio dos Bandeirantes.
O político do Republicanos disse ter "muita consideração" com o ex-presidente, que foi "importante" na sua história.
Segundo a colunista do g1 Ana Flor, Tarcísio foi convidado para a posse dos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, como presidente e vice-presidente do STF respectivamente, mas decidiu não comparecer.
A presença dele na cerimônia seria lida, por entusiastas de uma eventual candidatura à Presidência da República, como um sinal de moderação e aceno aos ministros da Corte.
Com informações do G1

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