Morte de policial em acidente repercute na Câmara
Gabriel Torres 11/03/2025 20:12 - Atualizado em 11/03/2025 20:28
  • Sessão da Câmara (Fotos: Rodrigo Silveira)

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A morte do policial militar Francisco de Assis repercutiu na sessão da Câmara Municipal desta terça-feira (11). Ele foi vítima de um acidente envolvendo duas motos na última terça-feira (4) de Carnaval, na Avenida São Fidélis, em Campos. Além de aprovar uma moção de pesar pelo falecimento de Francisco, vereadores defenderam a atuação da Guarda Civil Municipal e adequações no ordenamento do trânsito da cidade.
A moção de pesar em razão da morte do policial foi solicitada pelo vereador Marquinho do Transporte (PP). Francisco de Assis estava em uma moto no momento que colidiu com outra motocicleta, onde estavam dois jovens. Foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos. Ele era primeiro-sargento do 32º Batalhão da Polícia Militar de Macaé e tinha 44 anos.
O vereador Marquinho do Transporte (PP) fez um apelo ao presidente do Instituto Municipal de Trânsito e Transportes (IMTT), Álvaro Oliveira, para que tome providências quanto ao trânsito na Avenida São Fidélis."Faça a sinalização lá o mais rápido possível que o senhor puder, porque estão acontecendo muitos acidentes lá e estamos perdendo vidas. Então acho que isso aí é muito mais importante ter, esses tachões. Vai atrasar um pouquinho o tráfego? Vai, mas pelo menos nós vamos salvar muitas vidas lá", afirmou o parlamentar.
Juninho Virgílio (Podemos) defendeu a atuação da Guarda Civil Municipal e sugeriu a instalação de redutores de velocidade."Volto aqui dizer, a gente muitas vezes critica a ação da Guarda, reclama da ação da Guarda. Mas quando a gente vai em outros municípios, em outros estados, as operações acontecem porque tem que ter o ordenamento. Têm que ter os redutores de velocidade, essas medidas são importantes", disse Juninho.
Se posicionando sobre críticas que a Guarda Civil Municipal tem recebido nos últimos meses, o vereador Leon Gomes (PDT) foi outro que defendeu a atuação dos agentes."Não sou a favor de ajustar o horário porque pessoas que andam na rua cometendo infração não tem horário. Pessoas que cometem ilegalidade não tem horário. Pessoas que andam com drogas para transportar não tem horário. Que andam armados para assaltar não tem horário. Precisa talvez retirar o excesso, mas eu não acredito que tem que escolher o melhor horário para fazer a fiscalização daquilo que é certo", falou.
Segundo Leon Gomes, algumas das críticas à atuação da Guarda podem fazer parte da disputa entre os dois grupos políticos da cidade."O discurso, seja para colocar a culpa no governo do Estado ou para colocar a culpa no governo municipal, é um discurso que tem que ser analisado. Todos nós pensarmos de forma conjunta, entendendo que os nossos discursos são voltados para quem de verdade, para atacar grupos políticos, seja grupo político de lá ou grupo político de cá. Ou é justamente para ajudar quem realmente precisa", falou Leon.
Outro militar falecido nos últimos dias foi homenageado durante a sessão desta terça-feira: o comandante do quartel do Corpo de Bombeiros de Campos, tenente-coronel Rodrigo Lestayo, que morreu afogado no último domingo (9), em uma cachoeira no estado de Minas Gerais. O vereador Dudu Azevedo (Republicanos) prestou homenagens a Lestayo."Gostava de viver a vida, mas nunca deixando de prestar seu trabalho à sociedade enquanto tenente-coronel do Corpo de Bombeiros do estado do Rio de Janeiro. Quero deixar um abraço a todos os familiares, amigos e irmãos de farda do coronel Lestayo", comentou.

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