presenteado por seus clientes, especialmente os que moravam na área rural.
Assim é que, certo dia, estava Gicovate olhando as samambaias choronas de sua
residência, na Rua do Ouvidor, quando ouviu a empregada respondendo a um rapaz, de posse
de um bonito peru debaixo do braço, que não conhecia nenhum doutor Francisco Walter.
Aproximando-se do portão, Gicovate quis saber se o peru estava à venda. E a empregada:
explicou que, na intimidade, é chamado de dotô Chico Walte.
Ao perguntar o nome do pai do rapaz, Gicovate teve a explicação. Era o filho de um cliente que
prometera presentear-lhe com a penosa para o Natal.
Gicovate voltou para a empregada e falou:
