A vocação da Prefeitura de Campos para demolir prédios históricos
Saulo Pessanha 05/05/2025 08:08 - Atualizado em 05/05/2025 08:58
A Prefeitura de Campos, também na gestão de Wladimir Garotinho (PP), e na contramão da preservação do seu patrimônio cultural, não demonstra interesse em cuidar dos prédios históricos que pertencem à municipalidade, alguns por doação.

A alternativa para evitar desabamento de parte de imóveis em risco é a demolição. Tudo porque é o mais simples e barato. Assim se posiciona o governo no tocante ao Museu Olavo Cardoso, cuja fachada está seriamente ameaçada.

A demolição só não vai ocorrer pelo posicionamento contrário do Conselho da Preservação do Patrimônio Arquitetônico Municipal (Coppam) exposta em reunião na última terça-feira.

A posição da Defesa Civil Municipal, manifestada na reunião, foi a do caminho mais em conta: o da demolição. O órgão buscou a alternativa para evitar o desabamento da fachada.

O Museu Olavo Cardoso foi todo restaurado no governo Alexandre Mocaiber. A partir daí não sofreu manutenção nas administrações de Rosinha Garotinho, de Rafael Diniz e agora de Wladimir.

A propósito, vale citar a observação do conselheiro do Instituto Histórico e Geográfico de Campos, Renato Siqueira, sobre a decisão da Prefeitura em demolir, e não de recuperar, a fachada do museu.
CTRIC+CTRIV 
Segundo Renato, demolir prédios históricos é mais um Ctrlc+Ctrlv da indiferença e da irresponsabilidade da Prefeitura com o patrimônio do município.

Renato Siqueira lembra que o caminho da demolição foi o adotado com o Hotel Flávio. “A Prefeitura deixa o estágio de deterioração avançar a ponto de só restar a demolição do imóvel”.

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