Americano antecipa festa de 111 anos e convoca torcida para celebração
Maria Laura Gomes - Atualizado em 30/05/2025 17:47
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Um pouco antes da partida contra a Cabofriense, o Americano promove uma comemoração especial pelos 111 anos de história. Fundado em 1º de junho de 1914, o “Glorioso” antecipará a festa para este sábado (31), às 14h, no Estádio Antônio Ferreira de Medeiros, em Cardoso Moreira, uma hora antes do apito inicial.

A iniciativa foi anunciada pelas redes sociais do clube e contará com a presença dos ídolos Felipe Melo e Renato Valentim para compartilhar histórias e interagir com a torcida. “Chegue cedo, traga sua família e seus amigos. A festa é para todos que carregam o preto e branco no coração”, convocou a diretoria alvinegra em comunicado oficial.

Na tabela de classificação, o Americano ocupa momentaneamente a quinta colocação com 4 pontos conquistados em quatro partidas. Já a Cabofriense soma 5 pontos e aparece em terceiro, ao lado do América-RJ, reforçando o equilíbrio deste início de Campeonato Estadual.
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Entre as homenagens que marcam o aniversário do Americano, ganha destaque o depoimento do psicólogo Daniel Andrade, torcedor apaixonado cuja relação com o clube atravessa gerações e está profundamente enraizada na história da sua família.
“Minha história com o Americano vem desde pequeno. Meu avô, Paulo Sá Vasconcelos, foi goleiro e também diretor do clube, numa época de muitas glórias. Ele tinha uma cadeira no antigo estádio Godofredo Cruz, e me levava sempre para assistir aos jogos. Desde criança, eu adorava. Torcer para o Americano também fez parte para que eu gostasse de futebol”, relembra Daniel.

O envolvimento familiar com o clube vai além do avô. “O tio dele, Evaristo Sá, também fez parte da história, foi técnico do juvenil. Meu pai, meu tio e até eu jogamos nas categorias de base do Americano. O clube sempre fez parte da nossa vida. E mesmo que hoje eu não acompanhe com tanta frequência por causa da correria, o amor continua intacto”, diz. 

A paixão pelo clube também virou uma missão de continuidade. “Depois de mais velho, comecei a levar meu sobrinho aos jogos, para que ele também se apaixonasse não só pelo Americano, mas pelo futebol. Eu guardo muitas lembranças: fotos, chaveiros, ingressos... coisas da época do Godofredo Cruz, que infelizmente não existe mais. Mas era incrível assistir aos jogos do Americano lá", disse.

Daniel também recorda os anos 90 com carinho especial. “Foi uma época de muitas vitórias. O Americano era respeitado e temido. Os grandes clubes vinham jogar em Campos e não saíam com resultado positivo. A torcida empurrava o time de verdade. Era lindo de ver”, finalizou. 

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