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Olá, queridos leitores! Depois de um tempo sem passar por aqui para compartilhar como vocês algumas das nossas ideias e visões, estamos de volta.
Sei que para alguns fica, muitas vezes, aquela impressão que o 2023 só começa para valer depois do Carnaval, mas já vivi tantas coisas neste ano, que para mim é ainda mais especial. São anos me dedicando à Educação, mas a última década é, sem dúvida, ainda mais especial, pois começamos a mudar ideia de educar em nossa cidade, mostrando que ensinar não se resume a um acúmulo de conteúdos que são os mesmos em qualquer livro, então mostramos que o que muda é como este conteúdo é transmitido.
Foi assim que, de modo pioneiro na cidade, a educação socioemocional ganhou espaço na vida de centenas de alunos que frequentaram ou frequentam as nossas escolas.
Já falei muitas vezes aqui neste espaço como é importante a educação socioemocional, já indispensável antes da pandemia e ainda mais depois dela, vistos os muitos desafios que passamos em 2022. Digo que foi um ano para reordenar a casa e ganhar ainda mais fôlego para 2023, sempre contando com a parceria das nossas famílias e colaboradores.
Como bem disse o filósofo Mário Sérgio Cortella, quem admiro, em uma entrevista: “nessa tempestade forte, que vivenciamos desde março de 2020, só conseguimos um movimento de saída, de alternativa, porque a humanidade foi capaz de cooperar, de colaborar. Não haveria possibilidade de saída individual. Imagine se a regra fosse cada um por si e Deus para todos? Isso é tolo. Ou se junte a “um por todos e todos por um” ou não há alternativa. Nós só tivemos a possibilidade de achar trilhas que não nos colocassem em um impasse, exatamente porque as pessoas foram capazes de ter o espírito da cooperação. Nesse sentido, foi uma lição forte que se teve nesse momento. Aí a importância do revigorar. Há ainda pessoas que têm uma percepção mais individualista, fechada, às vezes egoísta, mas ela não terá tanto êxito, porque a humanidade só sobreviveu ao longo de sua história porque foi capaz de juntar. Toda vez que alguém propõe segregar ao invés de juntar, acaba obtendo um desastre”.
Só vamos melhorar enquanto seres humanos, se a gente cooperar com a sociedade, principalmente cuidando da Educação. E só vamos nos realizar, nos vendo, de verdade, naquilo que nos propomos a fazer, acima de tudo também com um olhar de contribuição à coletividade.
Educador e empreendedor em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, sou graduado em Educação Física pela Universidade Salgado de Oliveira (Universo) e professor concursado da área no Governo do Estado do Rio de Janeiro desde 2007. Atuei como coordenador pedagógico e geral de várias escolas particulares em Campos até 2011. Fui também coordenador administrativo do Sesc Mineiro, em Grussaí, no município de São João da Barra, até 2013. Há oito anos me dedico ao Centro Educacional Riachuelo como Diretor Geral das cinco unidades, que formam hoje o Grupo Riachuelo. Sou pós-graduado em Gestão Escolar Integradora e Gestão de Pessoas pelo Instituto Brasileiro de Ensino (IBE). Atualmente também sou apresentador do programa Papo Cabeça na rádio Folha FM 98,3.